sábado, 25 de novembro de 2006

Neurastenia com Coca-cola.

neurastenia : do Gr. neûron, nervo + asthéneía, fraqueza; s. f.; espécie de neurose em que o principal sintoma é um estado de cansaço que não é provocado por anemia, infecção, subnutrição ou qualquer outra doença identificada; estado de esgotamento nervoso; nervosismo.
Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx - Dicionariozinho online de primeira!


Gente querida, já estou aqui em Maringá, esperando dar 5 da manhã pra me dirigir ao aeroporto Silvio Name Júnior, vulgo Aeroporto de Maringá. Dormir? Pra quê? Passei essa ultima semana sem dormir mesmo. E além do mais aqui ta difícil, por muitos fatores, aí vão dois muito importantes: Fator número um, tá muito quente demais essa cidade! Nesmo com a chuvinha que caiu no início da noite. Fato número dois, faltam apenas duas horas pra eu ir até o aeroporto, não dá nem tempo de fechar o olho mesmo. Daqui a pouco tomo uma ducha e ta tudo novo.

Pois é, tenho que inventar algo pra fazer até dar a hora do banho, portanto vou seguir a idéia do Alessandro, que me sugeriu falar sobre a neura da viagem. Gostei! E vou falar. Essa viagem nasceu a uns dois meses e tanto atrás, pensei e decidi durante um mês e corri atrás de tudo durante o outro, mas não fui só eu, somos três doidos que vão pra Los Angeles. Eu, o Ton (guitarrista da Superlego) e o Carlão (amigão mestre do conhecimento geral e em línguas), em breve teremos fotos da turminha.

Bem, correr atrás de tudo muito rapidamente cansa, certo? Errado! Faz uma semana que não durmo, e pelo que sei, gente cansada dorme. Dizem que é a ansiedade... concordo plenamente. Vai me dizer que não é estranho você pensar que vai jantar no Brasil e no dia seguinte almoçar na Califórnia? O que me deixa mais tranqüilo é que é só por tempo determinado, senão já tinha tido um colapso. Pois é, alucinante e muito mais!

Foram muitos formulários, todos com as mesmas perguntas só que em outras palavras, uns em português outros em inglês. Taxas e tarifas e afins. Documentos e comprovantes em cima de documentos e comprovantes. Entrevistas e viagens, muitas aventuras. Tanta coisa que parecia idiota e que na realidade era idiota mesmo...dava até raiva, mas foi tudo lindo e correu bem. E agora estou aqui, sentado no P.C. do Carlão, em Maringá, curtindo um Crosby, Stills, Nash & Young (quem não conhece vá conhecer agora que vale a pena), a algumas horas de começar o périplo aéreo por sobre o continente americano.

Serão mais de 9 mil kilometros, mais de 10 horas, pois a jornada é cheia de vais e voltas e esperas. Lá vai o itinerário pra quem interessar possa: Saída de Maringá as seis da matina, chegada em Curitiba às seis e pouco. Saída de Curitiba...bem... vai saber! Está instalado o caos nas linhas aéreas deste país, por pura ingerência dos famosos militares tão inteligentes e eficientes (cadê o braço forte mão amiga agora, heim?). Só sei que de Curitiba vamos pra São Paulo onde passaremos o tempo indefinido entre a chegada e a partida às 0:55 do domingo, dia 26, para Miami (US) e depois pra Los Angeles (US). Chegaremos pra almoçar na Cidade Angelical, lá pelas 11 da matina horário local. Daí pra frente vai saber o que nos espera. Só mesmo no próximo bat-post, nesse mesmo bat-blog. Chegou a hora do banho, um grande abraço a todos. Até mais ver!

Ps: Não consigo mais colocar parágrafo nessa coisa!

Mas onde é que fica essa tal de Los Angeles? (Parte Final)

Olvera Street, Los Angeles, CA.

Antes de tudo devo dizer que o título de hoje deveria ser: “Tá, já sei onde é, mas e daí?”. Acontece que tive um pequeno deslize em colocar o (Parte I) no ‘post’ anterior, então pra fechar certinho o raciocínio, sem traumas, fiz o (Parte Final).

Já sabendo da historinha do título, posso passar ao que interessa. Considerando que todos gostaram dos dados demográficos e infra-estruturais da “City of Angels”, irei falar de alguns detalhes históricos de lá. Não posso deixar de ressaltar o maravilhoso trocadilho que é falar de “lá” quando você está indo para “L.A”. E tá falado!

Bem, tudo começou na margem do Rio Los Angeles (não é “Trio Los Angeles”, eles não tem nada a ver com isso), na aldeia Yang-na, da tribo indígena Shoshone. Esse era o local onde hoje está o centro de Los Angeles. Essa vila foi descoberta em 1.542, um pouquinho depois do Brasil, por Juan Rodriguez Cabrillo, que passou por lá, foi embora e acabou esquecendo de tudo. Duzentos e vinte e sete anos depois, em 1.769, Gaspar de Portolá e Juan Crespi apareceram por aquelas redondezas novamente e resolveram ‘tocar o terror’. Dominaram tudo e colocaram o imenso nome de Nuestra Señora la Reina de Los Ángeles de Porciúncula, local que foi povoado pelo pessoal que morava numa vila ali por perto que se chamava Mission San Gabriel Arcángel. No ano de 1.820, a cidade dos anjos já tinha a enorme população de 615 pessoas (!), um número muito saudoso pra quem tem 3 milhões hoje.

A colonização da região foi como na maioria das outras da América, predominantemente feita pelos espanhóis que, à partir de 1821 com a independência do México frente à Espanha, se tornaram Mexicanos. Os primeiros traços desse povoado está preservado no centro de Los Angeles, num lugar que se chama Olvera Street, que certamente irei visitar, mas por enquanto deixo uma foto que alguém tirou. Um fato interessante sobre a relação México-Califórnia é que Los Angeles era a capital do estado mexicano (!) da Califórnia. Isso até depois de uma guerra entre U.S.A e México, quando os “Xicanos”, derrotados, assinaram o Tratado de Guadalupe Hidalgo, em 1848, que cedia a Califórnia aos Estados Unidos.

Depois de 1850, todas as outras etnias começaram a aportar na já denominada Los Angeles, que nessa época atingiu 1,6 mil habitantes e não parou mais de crescer. Com a chegada da ferrovia, através de San Francisco (que fica ao norte de L.A.), a corrida do ouro, a descoberta de petróleo, a inauguração do Canal do Panamá que uniu o Atlântico com o Pacífico e muitos outros fatos que levaram aquele pequeno povoado com um nome imenso a se transformar numa imensa metrópole de nome pequeno. E daí é que é pra ‘L.A.’ que eu vou!


Para saber mais: Wikipedia (em Português); Wikipedia (em Inglês); City of Los Angeles (inglês)

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Mas onde é que fica essa tal de Los Angeles? (Parte I)

Já que o motivo primário desse blog é contar a minha vida e elocubrações em geral lá na terra do Tio Sam, eu não poderia começar diferente. Vou colocar aqui o que algumas horas de pesquisa me ensinaram sobre o lugar que vou morar: Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos da América do Norte, cuja região metropolitana vocês podem ver aí em cima na foto de satelite.
Em primeiro lugar Los Angeles fica longe pra caramba, está a 9.387 Kilômetros ou 5.833 Milhas de distância de Umuarama (clique aqui quem quiser conferir). E pra não perder a mania brasileira de colocar futebol em tudo, isso dá mais ou menos uns 938 campos de futebol enfileirados em linha reta (olha só, até parece que ficou mais perto!).
Agora vamos pra parte séria, se é que isso existe. A famosa “Cidade dos Anjos” é a segunda maior cidade dos E.U.A, perde só pra New York, e é a maior cidade do Estado da Califórnia. A cidade de Los Angeles tem aproximadamente 4 milhões de habitantes, mas se você considerar toda a região metropolitana (pois L.A. é uma metrópole) esse número sobe pra mais de 13 milhões (!). É lá que se encontra a maior frota automobilística dos Estados Unidos, com uma média de 1,8 carros pra cada motorista licenciado, e por causa disso é lá também que está o maior sistema de vias expressas e auto-estradas do mundo e por conseqüência lógica, o ar mais poluído dos Estados Unidos, de acordo com a American Lung Association. Ah! O gentílico pra quem nasce lá é ‘Angeleno’.
É uma cidade litorânea e situa-se na costa Leste dos Estados Unidos, ou seja, é banhada pelas águas azuis e geladas do Oceano Pacífico – é interessante como toda vez que penso nisso, me lembro do filme “Tubarão”. Pois é, e apesar de todo esse tamanhão que pressupõe o caos, Los Angeles tem a segunda menor taxa de criminalidade dos Estados Unidos, perde só pra quem?! E lá vem New York de novo. Vivendo e aprendendo, né São Paulo e Rio?
A região metropolitana de Los Angeles compreende um total de 88 cidades das quais Los Angeles é a sede. Algumas são famosas, como Hollywood, West e North Hollywood, Bervelly Hills, Santa Mônica, Long Beach e outras sequer conhecidas. Nunca vi ter mais pontos turísticos por metro quadrado do que por lá. Venice Beach, Rodeo Drive, Disneyland, Calçada da Fama, Kodak Theater, Teatro Chinês, a inigualável Mansão Playboy, enfim, em qualquer esquina já foi gravado alguma cena de algum filme ou seriado. Tem celebridades saindo pelo ladrão. Inclusive, Malibu, a praia dos famosos e das loiras peitudas é logo ali do lado. E não podia ficar de fora o fato de que lá é a terra do The Doors, pra ser mais exato em West Hollywood, mas isso fica pra um post específico.
Gente, ta ficando grande o negócio, paro por aqui. Em breve volto com mais aperitivos sobre Los Angeles e as redondezas. Por enquanto escrevo do conforto da minha casinha aqui em Umuarama, no Brasil, mas à partir desse domingo 26.11.06, estarei chegando em L.A pro almoço.
Aquele abraço! E continuamos lobservando.
Para saber mais: Wikipedia (em Português); Wikipedia (em Inglês); City of Los Angeles (inglês)

Cabeçalho


A gente nasce, morre e renasce em diversos momentos, em diferentes lugares, durante toda a vida. A cada novo dia somos algo novo em experiência, jamais os mesmos. Quando ver, sentir, usar e viver simplesmente não bastam, eu escrevo.

Aqui está a minha experiência, Lobservar é o meu verbo.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Nevilton

Uma parceria que começou em 2007 e já rendeu muitos bons frutos. A história toda, você pode ver na página oficial nevilton.com.br.

Para adquirir os trabalhos em edição física você pode acessar a Loja Nevilton Oficial ou os discos virtuais no Itunes Store. Você também pode ouví-los digitalmente, na íntegra, na Nevilton TV ou através dos serviços de Streaming : Rdio, Spootify, Deezer e outros.


Álbuns [LP]:

Sacode! (2013)




De Verdade (2011)





Extended Plays [EP]:

Noite Alta (2016)



Pressuposto (2010)





Singles:

Amarela (2017)






Versões e Tributos, por Nevilton:

domingo, 5 de novembro de 2006

Edu Franz

Compositor e multi-instrumentista de Cianorte (PR). Sou o responsável pelos contrabaixos e muitos bedelhos na produção fonográfica desse projeto iniciado no primeiro semestre de 2015.

Extended Plays [EP]:

Me Diz (2017)



The Band of The Seven Wonders (2015)






Singles:

Minha Pior Desculpa (2016)







sábado, 4 de novembro de 2006

The Dangerines


The Dangerines começou em 2015, com Will Prestes e Patrícia Spier. Os dois já haviam tocado em um projeto autoral chamado Tea For Two, de pop folk, que acabou em 2012. No segundo semestre de 2015, a dupla decidiu se juntar novamente e reavivar as músicas. Dessa vez, com mais gente: Rodrigo Sposito (baixo) e Tiago Lobão (bateria) entraram e o som tomou outra proporção. O primeiro show foi a cara da banda: num churrasco, numa praça, com uns 50 amigos em volta. Calor, final de tarde, sem microfones e amplificadores.

Aos poucos, o repertório de músicas autorais foi aumentando e começaram a fazer shows em festas fechadas, em São Paulo. Mas a banda teve uma parada forçada em março de 2016, quando faleceu o seu talentoso baixista. Depois disso, o grupo deu um tempo para se recompor, mas agora volta à ativa. com a seguinte formação: Will Prestes (ex-Wonkavision, nos vocais e violão); Patrícia Spier (ex-Fift, nos vocais e harmônica); Tiago Lobão (Nevilton e Edu Franz, na bateria); Flávio Guarnieri (Sugarkane e ex-Vespas Mandarinas, no Baixo) e Peter Harris (O Bardo e o Banho, no violino).

As referências dos membros são bem variadas. Vão de Pixies a Burt Bacharach, de Alanis Morissette a Lumineers, de Violent Femmes a The Cardingans, e de tantas outras indies californianas dos anos 90.


Singles :

Cannonballing (2016)


Clipe do primeiro single lançado pela banda que, ao final do vídeo, homenageia o querido e talentoso Rodrigo Sposito, com a lembrança de sua imagem icônica e inesquecível. 


sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Hypnoise [1998-2004]

Nota: Parte importante da minha história, principalmente na questão musical, é impossível não publicar os poucos, mas importantes, registros da Hypnoise. A versão original deste texto, um registro histórico o mais detalhado possível, foi escrita em 16 de julho de 2006, por ocasião do lançamento do EP Sof Carpet, da Hypnoise. Para esta atual publicação, revisei e acrescentei alguns desdobramentos históricos posteriores.


Umuarama, no final da década de 1990, tinha se transformado numa cidade iminentemente universitária. Pessoas de todos os lados do Paraná e do resto País estavam convivendo, trocando influências e cultura, principalmente musical. Nesse contexto, a antes pacata cidade do Noroeste do Paraná estava para presenciar mais uma das costumeiras ondas de bandas locais.

Em Janeiro de 1998, Fábio Suzuki, Mitchel Kipgen, Eduardo M. Custódio, Tiago Sá Carneiro e Julio Cysne, universitários da cidade, se reuniram no há muito tempo extinto Cabeça Oca, um bar meio quiosque, para um show de sua banda, que se chamava Mussy. Na platéia daquele show estava uma garota de 14 anos de idade, que adorava música e se chamava Tammy Yokohama, que  levou a notícia da nova banda da cidade até seu irmão Francis Yokohama. Foi assim que os irmãos, que também tocavam e cantavam, começaram a acompanhar os ensaios da Mussy, até que foram convidados a se juntarem à banda.

Durante o ano de 1998 a banda Mussy tantas formações diferentes e tão poucos ensaios que era praticamente uma formação por ensaio, uma aglutinação e desaglutinação de várias bandas locais e músicos avulsos até, finalmente, originar uma banda fixa, que foi chamada de HYPNOISE. Eram eles: Mitchel Kipgen (vocais); Tammy Yokohama (vocais); Francis Yokohama, o Bodão (guitarra e vocais); Anderson Willian Gazzi (guitarra); Fábio Suzuki, o Japa (Teclado); Julio Cysne (baixo) e Fernando Livoni (bateria).

A influência sonora da Hypnoise era o rock alternativo e a cultura grunge, muito em voga naquela década. O som de bandas como Pixies, Pavement, Garbage, Pearl Jam, Nirvana e tantas outras da cena alternativa corriam nas veias daqueles caras. E foi com suas musicas "esquisitas", porém muito bem tocadas, que a Hypnoise conquistou seu espaço na cidade e logo já estavam tocando em Foz do Iguaçu, Cascavel e Maringá, chegando até Florianópolis. Em Umuarama ficaram eternizadas as várias apresentações, sempre lotadas de gente, no bar Arpoador (também extinto)

Foi nesse contexto que a banda, de repertório dominantemente de músicas "cover", gravou seu primeiro single "Atomikane - Again". Esse trabalho foi gravado num Home Studio da cidade, o D'Art Studio, com Diloê Novak, André Sá Carneiro (irmão de Tiago Sá, o primeiro guitarrista da banda) e Tiago "Lobão" Inforzato como equipe de gravação. Na mesma sessão de gravação foi gravado um "Release Album", com outras nove musicas "cover", registro do que era o trabalho da banda naquele momento. 

Após a gravação do single, mais exatamente em 20 de abril de 2000, a Hypnoise sofre sua primeira baixa, Julio Cysne, baixista e recém formado em Odontologia, deixou a banda para se dedicar à sua nova carreira e se muda para Santa Catarina. Para assumir seu lugar, a banda convida Tiago Lobão, que assume a "cozinha" junto com Fernando Livoni

Com a nova formação, conquistaram outras regiões do estado do Paraná e se tornaram referência na cidade. Tocaram por todo o estado (Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Francisco Beltrão, Pato Branco, Maringá, Curitiba e outras tantas); voltam para uma temporada em Santa Catarina, com apresentações em Laguna e Meia Praia; além de manter apresentações constantes em Puerto Iguazu, na Argentina.

É nesse circuito que a banda passa a maior parte do tempo, aumenta sua visibilidade e chama atenção de outros músicos, fortalecendo a cena local e influenciando outras bandas de Umuarama, como a Jugulator (Heavy Metal), Overload (Alternativo), Dead Clock (Grunge), Lady Killers (Grunge), Facamolada (Rock n' Roll) e diversas outras.

De 06 a 11 de Março de 2001, acontecem as sessões de gravação do primeiro EP com músicas da própria banda, o "Soft Carpet". A banda se reuniu novamente no D'Art Studio para uma semana intensa de gravações para registrar cinco músicas: Again, Broken Fingers, Cinco Dias, Lost My Dreams e Million Miles Ago. Infelizmente, por discordâncias internas, o EP ficou sem ser lançado até julho de 2006.

A banda seguiu seu caminho de shows pelo Paraná, normalmente, até que em 16 de Março de 2002 sofre sua Segunda baixa, Fábio Suzuki, o Japa, tecladista resolve deixar a banda. Ninguém foi chamado para substituí-lo, transformando a Hypnoise em um sexteto.

Durante sua trajetória, a Hypnoise pôde dividir o palco com bandas peso-pesado do rock nacional como Pato Fu, Detonautas, Velhas Virgens, Dazaranha, Gram (que na época ainda se chamava Mosva e fazia tinha um ótimo trabalho de Beatles cover).

Depois de seis anos de atividades ininterruptas e muitos quilômetros rodados em Vans e no Opalão do Mitchel, a Hypnoise, infelizmente, encerrou oficialmente suas atividades em agosto de 2004. Mas, seus integrantes continuaram ativos na música. Mitchel, Francis e Tammy resolveram se mudar para Curitiba, capital do estado, onde fundaram a banda Novanoise; Loão, Anderson e Fernando ficaram em Umuarama e, junto com Nevilton de Alencar e Rafael Cardoso, criaram a Superlego, da qual, sem Anderson e Rafael, se originaria a primeira formação do power trio "Nevilton" (e a continuação dessa história você pode ler aqui)

Durante toda sua existência a Hypnoise divulgou o som que o rádio não toca, despertando o interesse pelo rock Alternativo, pelo Indie Rock e demais estilos menos conhecidos do rock. A banda, certamente, tem uma grande parcela de "culpa" sobre esses jovens da região que hoje ouvem Placebo, Garbage, Pixies e afins. E é com grande satisfação que posso olhar pra trás e ver esse lindo jardim que nasceu das sementes que plantamos.



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Acústico no Arpoador [1999]



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Release Album [2000]



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Soft Carpet [2001/2006]



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Ao Vivo sabe-se lá onde [???]




Video Memória:

Este vídeo foi compilado pelo Francis Yokohama, das poucas, mas preciosas fitas VHS que encontrou em sua casa. Cenas aleatórias, como são as memórias afetivas, de uma juventude em busca da realização pela música. Foi, sem dúvida, um tempo importante na construção do artista que sou hoje.





quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Diversos


Por la Calle (2012)

Musiquei um poema de Canek Sánchez Guevara (neto do Che), para o projeto Reversos, publicado em Março de 2012. Nesta gravação, piano, violão e vocais são por minha conta (e risco).