Numa praça em West Hollywood:
"Hei de criar! Se não uma nota, um buraco.
Se não um prelúdio, um sacrilégio."
"Hei de criar! Se não uma nota, um buraco.
Se não um prelúdio, um sacrilégio."
Esse sim estava desesperado para criar...
Enquanto termino alguns textos significantes sobre o turismo nessa cidade linda, deixo esse poeminha romantico (como não poderia deixar de ser) que terminei esses dias. Ele foi publicado no meu recanto.
Espero que gostem.
Até breve.
Me comove a sua palidez - quase mórbida
e nessa alvura lunar, os traços de noite que lhe adornam.
Um sonho de mulher, um sonho branco.
Persiste diariamente em mim esse desejo
quase indecente de cercá-la e
vê-la embrulhar-se em minha pele.
E quando dentro de mim, prisioneira,
eu tomaria posse da sua noite, desvairada e quente.
Te amei demais...
Mas nosso problema está no tempo do verbo.
Hollywood, Califórnia, Maio de 2007.
Um comentário:
Não importa o lugar físico no final das contas, e sim aquele espaço que achamos entre o nosso medo e a nossa vaidade, que nos dá coragem o suficiente para tentar exercitar alguma coisa que costumam definir como autenticidade.
Criar em minha opinião na sua maior instãncia, é se desprender de si mesmo em prol de dividir com as outras pessoas uma maneira de dar forma a visão que temos de nossa própria realidade.
Abraço
SHYMAS
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