Diariamente, insistimos em colocar uma névoa diante dos nossos olhos para que a vida nos machuque menos - ação que, inclusive, só faz o efeito contrário, trazendo frustrações e sufocando a gente. Mas, por vezes, me deparo com jóias filosóficas, raciocínios que afastam essa névoa e trazem alívio com argumentos como esse aí embaixo: simples, o que não significa fácil.
"Veja a confusão como confusão. Reconheça o sofrimento como sofrimento. Sinta dor, pesar e dúvida. Experimente a raiva, o medo e o susto pelo que eles são. Mas você não tem que pensá-los como algo diabólico - intrinsecamente mau, como se precisassem ser destruídos ou afastados. Pelo contrário, essas coisas precisam ser absorvidas, curadas, compreendidas."
O texto acima é uma tradução livre de um trecho do livro "Budismo não é o que você pensa" (Buddism Is Not What You Think) do Steve Hagen, um cara cuja obra admiro e recomendo muito. Inclusive comentei outro livro dele, chamado Budismo Claro e Simples, nesse outro post aqui.
Nenhum comentário:
Postar um comentário