Por não mais ir amar-te
Fiquei, destarte, soturno
Sem brilho, sem vida, o só
Que sem rumos se enterra
Por tão triste que isto seja
Ver-nos juntos, na memória, ainda dói
Já optei pela distância
Me curo, assim, melhor
E sigo, mesmo com a alma urrando
Ainda que me faça chorar o céu noturno
Pois, enquanto busco outras estrelas,
Ofuscando a todos os corpos celestes, ainda vejo-a nua
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