Não suporto as questões do mundo!
E não me satisfazem todas as respostas
O peso que carrego são velharias rotas
Grilhões que me aprisionam rente ao fundo
Meus pés, tão podres, já não andam
E o corpo, apático, definha
O Espírito, triste, já não sonha
Satisfaz-se com o raso da rotina
Oh, imensa plantação de dores!
Inevitável que ceifemos dissabores...
E o que mais lançar à terra, então?
Se não há semente de mais nada em meu coração
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