sábado, 26 de agosto de 2017

Os olhos de Luzia

Em memória de Luzia Bertoleti Inforzato, minha avó.


Luziam azuis os olhos de Luzia
Acompanhavam um riso franco, de não se esquecer jamais
Enchiam a casa de luz e de alegria
E a vida. Colorindo o mundo dos meus ancestrais

Doces memórias que embrulho em nostalgia
Pra evitar que o tempo lhes roube o bom sabor
O girassol do campo da canção antiga
O colo e o aconhego, o perfume e o mar de amor
E não só isso. Muito mais dela levo comigo
Nessa vida que sonhava que eu vivesse, e vivo

Luziam azuis os olhos de Luzia
E me escapam lágrimas ao pisar nestes quintais
A saudade dói, ainda, dia a dia,
Onde os olhos de Luzia já não luzem mais

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