Eu combinei comigo mesmo que iria mais reclamar dessas coisas. Mas não deu, esperei até conseguir publicar a Culturanja dessa semana pra me manifestar.
Do dia 05 até o dia 12 de Outubro, Umuarama teve a semana com mais movimentação cultural do que alguns anos passados somados. Foram 07 dias non stop com eventos culturais todas as noites. A Feira do Livro do SESC, com lançamento de livros e palestras sobre literatura e jornalismo; o quarteto de cordas Mousikê, o show do Nevilon com o Rafael Castro no Teatro da Unipar e o espetáculo de dança "Rito de Passagem" no Centro Cultural Schubert. Todos os eventos, mesmo com uma divulgação grande, tiveram uma freqüência baixíssima de público.
Do dia 05 até o dia 12 de Outubro, Umuarama teve a semana com mais movimentação cultural do que alguns anos passados somados. Foram 07 dias non stop com eventos culturais todas as noites. A Feira do Livro do SESC, com lançamento de livros e palestras sobre literatura e jornalismo; o quarteto de cordas Mousikê, o show do Nevilon com o Rafael Castro no Teatro da Unipar e o espetáculo de dança "Rito de Passagem" no Centro Cultural Schubert. Todos os eventos, mesmo com uma divulgação grande, tiveram uma freqüência baixíssima de público.
Interessantemente não vi, em nenhum dos eventos as centenas de pessoas que conheço e que reclamam da completa ausência de eventos culturais na cidade. Pessoas que pedem incansavelmente por eventos culturais diferentes, de qualidade, para que possam freqüentar. É, os eventos estavam lá e essas iluminadas pessoas não.
Antes de ser artista e promotor de eventos, eu era um desses que reclamavam da cidade e da inexistência de eventos de arte e cultura. Hoje não tenho dúvida, a culpa pela esterilidade cultural de Umuarama não é da cidade, a maior parcela de culpa vem da bundamolisse de cidadãos acomodados, que se preocupam mais em reclamar das coisas, ao invés de se informar sobre a agenda cultural da cidade, e tomar a única atitude que se espera deles: ir até o evento. São pessoas preguiçosas que não percebem as chances de entretenimento plantadas, brilhantes e evidentes embaixo dos próprios narizes.
Os eventos eram em gratuitos ou bem baratinhos (R$5,00), imagino eu que estão esperando o artista, ou o prefeito ligar, buscá-los em casa e ainda pagá-los um suco no final.
Veja mais desse assunto no texto de Angela R. Frasquete, "Lugar Comum", publicado no Culturanja de 18 de Outubro de 2009. Junto com a Angela temos outras boas crônicas do Thiago Calixto, da Caroline G. Gil e um poeminha meu. Cheguem lá!
Pronto, não reclamo mais.
Antes de ser artista e promotor de eventos, eu era um desses que reclamavam da cidade e da inexistência de eventos de arte e cultura. Hoje não tenho dúvida, a culpa pela esterilidade cultural de Umuarama não é da cidade, a maior parcela de culpa vem da bundamolisse de cidadãos acomodados, que se preocupam mais em reclamar das coisas, ao invés de se informar sobre a agenda cultural da cidade, e tomar a única atitude que se espera deles: ir até o evento. São pessoas preguiçosas que não percebem as chances de entretenimento plantadas, brilhantes e evidentes embaixo dos próprios narizes.
Os eventos eram em gratuitos ou bem baratinhos (R$5,00), imagino eu que estão esperando o artista, ou o prefeito ligar, buscá-los em casa e ainda pagá-los um suco no final.
Veja mais desse assunto no texto de Angela R. Frasquete, "Lugar Comum", publicado no Culturanja de 18 de Outubro de 2009. Junto com a Angela temos outras boas crônicas do Thiago Calixto, da Caroline G. Gil e um poeminha meu. Cheguem lá!
Pronto, não reclamo mais.
5 comentários:
Lobão, com sangue nos olhos!
Gostei da reclamação ! Muito bom o post!
Foz do Iguaçu não fica muito atrás.
Essa semana tem festival de teatro, com mostra municipal e nacional, com grandes peças de teatro do Brasil.
Quero dessa vez acreditar que será diferente, vamos esperar pra ver!
É assim em todo lugar. Comodismo é um esporte nacional.
Tiago, agradeço sua atenção, mas não se preocupe.
Fazer música de câmera em Curitiba também não é muito diferente do que vimos no interior do Paraná.
Estivemos em nove cidades, nos meses de setembro e outubro, e as platéias estavam sempre meio cheias.
Quando tocamos em Curitiba, às vezes elas até ficam meio vazias...
O Quarteto Mousikê agradece sua observação. Abraços.
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