Introdução:
O ano de 1986, apesar de ter sido o Ano Internacional da Paz (coisa da ONU), foi um ano que de pacífico não teve nada, foi agitadíssimo e, na maioria das vezes trágico. Foi ano de Copa do Mundo, no México, com a Argentina campeã; foi quando o Cometa Halley deu um oi pra humanidade (e agora só volta em 2061); ano no qual explodiu o Ônibus Espacial Challanger; explodiu também a Usina Nuclear de Chernobyl, causando um estrago danado lá na Russia; além de ter sido o ano de estréia do Xou da Xuxa e do Criança Esperança. É... trágico.
Com um ano cheio de loucura desses, Umuarama não podia ficar pra traz, o final de 1986 reservava para a Capital da Amizade o que pode ter sido o fato mais sangrento da sua história até agora. O dia 22 de dezembro daquele ano ficaria registrado como "O Dia do Linchamento", quando a população enfurecida e insana tirou três criminosos, que haviam estuprado uma moça e assassinado seu namorado, de dentro de uma cela da Delegacia de Polícia da cidade e, além de os matar espancados, arrastaram os corpos pelas ruas, através da Avenida Paraná, até a Praça Miguel Rossafa onde atearam fogo nos cadáveres.
Desde que me mudei pra Umuarama (em 1991), sempre se comentou a história. Entretanto ninguém sabia a data correta e as descrições do evento eram diversas e inconsistentes. Além do mais, sempre que o assunto surgia, os mais antigos na cidade saiam pela tangente e o evitavam. Enfim, era um tabu sobre o qual sempre se notou uma vontade de abafar e esquecer, afinal, muitos dos envolvidos diretamente na bagunça e da platéia ainda moram na cidade. Entendo que não se queira falar de assunto tão feio, mas há de se considerar o peso histórico disso.
À partir da segunda metade dos anos 90, com a chegada da internet e facilidades digitais, comecei a fazer pesquisas esporádicas sobre o assunto, mas as referências eram sempre mínimas, apenas outros poucos comentários cheios de incertezas. Mas há poucos meses atrás me deparei com o acervo completo, online, da Revista Veja e, como já tinha ouvido comentários de que a revista (e também o Jornal Nacional) haviam mencionado tal notícia, não demorei muito para encontrar a reportagem abaixo. Publicada em 31 de dezembro de 1986, na página 43 da edição 956, uma edição de retrospectiva do ano, o texto conta direitinho como foi aquele trágico fim de semana em Umuarama.
Então guardei o texto e esperei a data de aniversário do evento para públicá-lo na íntegra aqui no Lobservando e deixar registrado, fora das gavetas e arquivos poeirentos, pra quem quiser saber daquele dia.
A Matéria da Revista Veja:[1]
À partir da segunda metade dos anos 90, com a chegada da internet e facilidades digitais, comecei a fazer pesquisas esporádicas sobre o assunto, mas as referências eram sempre mínimas, apenas outros poucos comentários cheios de incertezas. Mas há poucos meses atrás me deparei com o acervo completo, online, da Revista Veja e, como já tinha ouvido comentários de que a revista (e também o Jornal Nacional) haviam mencionado tal notícia, não demorei muito para encontrar a reportagem abaixo. Publicada em 31 de dezembro de 1986, na página 43 da edição 956, uma edição de retrospectiva do ano, o texto conta direitinho como foi aquele trágico fim de semana em Umuarama.
Então guardei o texto e esperei a data de aniversário do evento para públicá-lo na íntegra aqui no Lobservando e deixar registrado, fora das gavetas e arquivos poeirentos, pra quem quiser saber daquele dia.
A Matéria da Revista Veja:[1]
Ritual Macabro
Multidão Lincha presos e põe fogo nos corpos.
"Eles estão presos", anunciaram na manhã de domingo, 21, as três emissoras de Umuarama, cidade de 100.000 mil habitantes, 580 quilômetros a noroeste de Curitiba. A notícia varreu a cidade como uma demonstração de eficiência da polícia, que gastara 15 horas para prender três rapazes que, no dia anterior, haviam matado a tiros o fotógrafo Júlio César Jarros, 26 anos, e estuprado sua noiva, Shirley do Nascimento, 22 anos. Eles seqüestraram o casa de madugada, à porta da casa de Shirley, e cometeram os crimes fora da cidade, conforme a moça contaria depois. O entusiasmo pela prisão dos rapazes seria logo substituído pelo desejo de vingança. Na noite de segunda feira, 2.000 pessoas cercaram a cadeia de Umuarama, venceram a resistência policial, mataram os três presos a pauladas e, para encerrar o ritual com um toque macabro, levaram os cadáveres para uma praça, onde foram molhados com gasolina e queimados.
A polícia, intimidada e impotente, limitou-se a assistir de longe ao que a multidão fazia. "Evidentemente condenamos o linchamento", diz Jesus Sarrao, Secretário de Segurança do Paraná. "Mas os policiais ficaram diante de um impasse: ou metralhavam a população ou limitavam-se a persuadir a multidão a não fazer aquilo - e foi o que tentaram sem sucesso." A ira da população de Umuarama parece ter sido desatada sobretudo pela reconstituição dos crimes. Na manhã de segunda-feira, depois de arrancar uma confissão de Luiz Iremar Gonfio, 19 anos, Edivaldo Xavier de Almeida, 20 anos, e Aurico Reis, 18 anos - os três da própria cidade e dois deles com passagens anteriores pela polícia -, as autoridades locais os conduziram à rua para reconstituição dos crimes. "Por que não me dão um revolver carregado?", indagou irônico Edivaldo quando a polícia o obrigou a mostrar como matara o fotógrafo.
À noite, um grupo de pessoas ainda não identificadas marchou para a delegacia pedindo a adesão de todos que encontrava pelo caminho. Ao chegar diante da cadeia, a multidão crescera a tal ponto que os trinta homens da PM e a meia dúzia de agentes da Polícia Civil, ali postados para guardar os presos, deram brandos sinais de resistência. Entregues à própria fúria, os participantes do linchamento amarraram os corpos dos mortos em automóveis e os arrastaram num cortejo que atraiu para as janelas e calçadas mais de 5.000 pessoas. O desfile foi aplaudido. A cada esquina aumentava o coro: "Queima, queima", animava a distancia. Foi o que se fez em seguida, com a ajuda de 1 litro de gasolina e uma caixa de fósforos, além de alguns pneus para manter as chamas vivas por mais tempo. "Talvez demore a identificação, mas os envolvidos vão responder por homicídio e arrebatamento de presos", promete o delegado Luiz Norberto Canhoto, responsável pelas investigações.
‹fim da matéria - pag. 43›
[1] Naquele tempo as matérias da Veja ainda não eram assinadas nem creditadas ao seu autor.
O Depois :
Conforme prometeu o delegado na matéria da Revista Veja, após reconhecidos, os incitadores da turba revoltosa responderam a um Processo Criminal, distribuído em 1987, por Arrebatamento de Preso (art. 353 do Código Penal) e Vilipêndio a Cadáver (art. 212 do Código Penal). Provavelmente por não ser possível apurar quem realmente matou os presos arrebatados, por serem centenas os invasores do Cadeião, ninguém respondeu por homicídio.
O processo correu na Comarca de Umuarama - e correu muito, por muito tempo, sem chegar a lugar algum e cansou. Passados 20 anos do crime consumado, sem transitar em julgado a sentença final, extinguiu-se a punibilidade para os Réus (art. 109, I do Código Penal) e o processo foi arquivado.
Os motivos desse trâmite demorado podem ter sido vários, desde a conhecida morosidade do Judiciário (ainda mais naquela época) a outros mais escusos e/ou inexplicáveis, inatingíveis, os quais se pode (ou não) serem percebidos nas páginas do processo, que deve estar devidamente guardado no fundão dos arquivos de uma das Varas Criminais de Umuarama.
Mas... e daí? (conclusões)
Obviamente este não foi um acontecimento bonito, mas faz parte da história de Umuarama e deve ser resgatado e preservado. Não há dúvidas de que os três criminosos linchados foram punidos pelo ato hediondo que cometeram - mas da forma errada, acho eu. Afinal, linchamento está longe de ser uma atitude aceitável fora de qualquer civilização que não seja incrivelmente primitiva e selvagem. Ressalta-se, porém, que Umuarama foi um paraíso de paz e tranqüilidade por quase toda a década seguinte à noite macabra.
Sejam os fatos feios, reprováveis, o que conta é eles nos levam à reflexão, e tê-los expostos em nossa história ajuda a não cometermos os mesmos erros, a não nos comportarmos como selvagens novamente. E assim sempre fizeram vários povos através de monumentos às guerras, ao martírio e crucificação de cristo (não é?), ao holocausto, à bomba atômica, às sangrentas revoluções da história e tudo mais de ruim que já aconteceu pelo mundo.
Soube que Júlio César Jarros, o fotógrafo assassinado naquele fim de semana dá nome a uma avenida no Parque Danielle. Certamente muitas pessoas que não sabiam disso - e eu me incluo - à partir de hoje, vão olhar praquela rua de outra forma, mais valiosa. Vão dar sentido àquele nome na placa, finalmente a rua de quem mora por lá tem uma história, uma origem. E isso é um ótimo exercício para o civismo e a civilidade.
E mais, se a população de Umuarama foi capaz de se unir para executar um ato tão equivocado e repugnante, certamente poderá se unir para atitudes mais civilizadas em em favor de uma cidade melhor, a não ser que sejamos todos uns animaizinhos inconseqüentes e preguiçosos.
Já passou da hora de nos apropriarmos decentemente da nossa cidade, de sua história, costumes e tradições (deve ter alguma) e preservá-las, divulgá-las direito. Não adianta amontoar secador de cabelo, máquina de escrever e ventilador numas prateleiras, de qualquer jeito, e chamar a garotada do colégio pra ver. Temos que contar as histórias, as nossas histórias, sejam elas feias ou bonitas, e assim incentivar a quem vem por aí a continuar as escrevendo cada vez mais belas e não de qualquer jeito como estamos fazendo.
Ps: Há uma lenda urbana que envolve esse caso. Conheça o Fantasma de Umuarama.
Confira a reportagem direto na revista. Aproveite e leia a revista inteira, uma diversão sem fim!
O Depois :
Conforme prometeu o delegado na matéria da Revista Veja, após reconhecidos, os incitadores da turba revoltosa responderam a um Processo Criminal, distribuído em 1987, por Arrebatamento de Preso (art. 353 do Código Penal) e Vilipêndio a Cadáver (art. 212 do Código Penal). Provavelmente por não ser possível apurar quem realmente matou os presos arrebatados, por serem centenas os invasores do Cadeião, ninguém respondeu por homicídio.
O processo correu na Comarca de Umuarama - e correu muito, por muito tempo, sem chegar a lugar algum e cansou. Passados 20 anos do crime consumado, sem transitar em julgado a sentença final, extinguiu-se a punibilidade para os Réus (art. 109, I do Código Penal) e o processo foi arquivado.
Os motivos desse trâmite demorado podem ter sido vários, desde a conhecida morosidade do Judiciário (ainda mais naquela época) a outros mais escusos e/ou inexplicáveis, inatingíveis, os quais se pode (ou não) serem percebidos nas páginas do processo, que deve estar devidamente guardado no fundão dos arquivos de uma das Varas Criminais de Umuarama.
Mas... e daí? (conclusões)
Obviamente este não foi um acontecimento bonito, mas faz parte da história de Umuarama e deve ser resgatado e preservado. Não há dúvidas de que os três criminosos linchados foram punidos pelo ato hediondo que cometeram - mas da forma errada, acho eu. Afinal, linchamento está longe de ser uma atitude aceitável fora de qualquer civilização que não seja incrivelmente primitiva e selvagem. Ressalta-se, porém, que Umuarama foi um paraíso de paz e tranqüilidade por quase toda a década seguinte à noite macabra.
Sejam os fatos feios, reprováveis, o que conta é eles nos levam à reflexão, e tê-los expostos em nossa história ajuda a não cometermos os mesmos erros, a não nos comportarmos como selvagens novamente. E assim sempre fizeram vários povos através de monumentos às guerras, ao martírio e crucificação de cristo (não é?), ao holocausto, à bomba atômica, às sangrentas revoluções da história e tudo mais de ruim que já aconteceu pelo mundo.
Soube que Júlio César Jarros, o fotógrafo assassinado naquele fim de semana dá nome a uma avenida no Parque Danielle. Certamente muitas pessoas que não sabiam disso - e eu me incluo - à partir de hoje, vão olhar praquela rua de outra forma, mais valiosa. Vão dar sentido àquele nome na placa, finalmente a rua de quem mora por lá tem uma história, uma origem. E isso é um ótimo exercício para o civismo e a civilidade.
E mais, se a população de Umuarama foi capaz de se unir para executar um ato tão equivocado e repugnante, certamente poderá se unir para atitudes mais civilizadas em em favor de uma cidade melhor, a não ser que sejamos todos uns animaizinhos inconseqüentes e preguiçosos.
Já passou da hora de nos apropriarmos decentemente da nossa cidade, de sua história, costumes e tradições (deve ter alguma) e preservá-las, divulgá-las direito. Não adianta amontoar secador de cabelo, máquina de escrever e ventilador numas prateleiras, de qualquer jeito, e chamar a garotada do colégio pra ver. Temos que contar as histórias, as nossas histórias, sejam elas feias ou bonitas, e assim incentivar a quem vem por aí a continuar as escrevendo cada vez mais belas e não de qualquer jeito como estamos fazendo.
Ps: Há uma lenda urbana que envolve esse caso. Conheça o Fantasma de Umuarama.
62 comentários:
muito bom senhor Lobão.
Ótimo texto, um fato realmente lamentável, mas que deve ser lembrado, e que sirva para manifestações pacíficas para uma cidade melhor.
Parabéns brother.
Eu morava em Umuarama nessa época! Passaram na frente de casa Arrastando o Corpo!
o tiozinho da esfirraria lá perto do alfa me disse uma vez que na época o acontecimento tomou destaque nacional de uma tal forma que até no programa do chico anísio faziam piada dizendo "eu vo mandar você pra umuarama!!"
Eu eu procurei muito esse episódio do Chico Anysio. Eu o assisti uma vez. É aquele vampiro: o Bento Carneiro, vampiro Brasileiro. Ele tem esse costume de amaldiçoar o pessoal, então um dia ele ameaça mandar a pessoa pra Umuarama.
Se alguém tiver esse episódio, por favor, disponibilize.
Obrigado pelas visitas, pessoal!
Quem diria que Umuarama seria palco de um episódio desses. Eu realmente não sabia, nunca soube... mas fico horrorizada cada vez que um ato de selvageria toma conta das pessoas.
Graças ao senhor Lobão a gente se informa da história!
=*
Nooooossa, muito bom o texto, tem muita informação que eu só fui descrobrir agora!
A avenida Julio cesar jarros é pertinho da minha casa... Eu nem sabia que era ele o 'tal fotógrafo' ... E realmente apartir de agora, já vejo com outros olhos essa avenida... :D
Morei em Umuarama de 2003 a 2008 e nunca fiquei sabendo dessa história, meu pai q crsceu na cidade nunca me contou sobre isso. Comentei agora com uma tia minha q morou em Maria Helena nessa época e ela confirmou os fatos, disse q tinha um parente distante q trabalhava nos bombeiros e ele disse q realmente a policia ficou só assistindo a cena.
Ah esqueci...
www.automotorbr.blogspot.com
hehehe
abraço
Rapaz, excelente o texto. É interessante que o acontecido tenha virado esse tabu todo. Diz muito sobre a culpa que deve ter ficado na cabeça de quem viu, e não fez nada.
Verdadeiro espírito jornalístico, hein Lobão!
Ficou ótimo esse post. Parabéns, cara.
Porra Lobão, ótima história. Fato importantissimo!
O blog como sempre, está ótimo.
Abraço.
meu primo me disse que a tia dele tinha um VHS com as imagens desse dia, só que parece q a polícia confiscou as fitas...
vou tentar conseguir mais informações.
Muito bom o texto, Lobão!
Inclusive, amontoar secador de cabelo, máquina de escrever e ventilador pra mostrar pra garotada de hoje só chama atenção se estiver pendurado no palco de um show de rock né?!
beijo.
oiii...naun sei muito q decir....ja q estava ai neste dia...te conto algo...extamente un ano antes deste epsodio un dos tre q foraun presos tinha atirado no meu irmao,e meu irmao ficou muito mal quase morreu forao creio q 3 o 4 tiros de un revolver calibre 22.... tdo isso ocorreu en uma saida de un baile nesta epoca eu tinha 8 anos apenas e lembro q neste ano de 85 naun tivemos natal.... ao ano seguinte como se fosse planejado o tipo q atirou no meu irmao eh preso por este crime q comentaste...do rapaz y de esta moza..minha mae festejou qdo eles forao presos mas eu me lembro q tdos sairan d csa y me dijeron naun saia ja voltamos t buscar...eu d noite naun posso lembrar a horas exata....minha mae voltou y me levou ate a praza dos tamoyos ja q os corpos ia passar por ai y nos norava a uma quadra da praza....minha mae chorava tdos estava assustados enfim...agora tenho 32 anos y por casualidade me acordei de esto e comezei a buscar por la internet...gracias sheila....
DE Fernando Livoni.
Isto mesmo, parabens nobre amigo Lobão, a nossa história tem que ser contada, e incentivada!! parabens
nossa Lobão muito bom...minha avó sempre me contava desse acontecimento lamentavel...mais nunca ouvi essa historia com tantos detalhes..parabens(caso vc nao lembre sou integrante do grupo identidade teatral...rsrs)
Coloquei um vídeo no Youtube sobre esse fato. É o delegado contando como aconteceu o linchamento.
Olha aí: http://www.youtube.com/watch?v=OS2ROYjLf28
Parabéns pelo texto.
Muito bacana Lobão, adorei!
O fato é horrível e inacreditável, mas como você disse deve ser lembrado e contado (e não de qualquer jeito)...parabéns!! bjão
Quem é pior?
quem é melhor?
não sabemos, os três praticaram um crime ediondo e quem os matou praticou tambem um crime ediondo, embora por razões diferente, mas não exclui a culpa de quem o pratica. pobre raça humana...
Aguem sabe o que aconteceu com a mulher?Sobreviveu, teve o filho?O link do 4shared não esta funcionando alguem tem ele correto.
A garota sobreviveu. Saiu da cidade logo após o ocorrido e pouca gente tem notícias dela.
O link do 4shared não é do mesmo evento, por isso foi excluido por mim. Ele não faz parte dessa história.
Obrigado!
Eu vivia na cidade nesta época cheguei de londrina no dia, e a muvuca estava acontecendo na delegacia, fui até lá e tinha muita gente invadindo quebrando tudo a policia federal de guaira orientou que quando não desse mais que liberassem e foi o que aconteceu, ainda me lembro do pessoal de linha de frente do quebra quebra, Ico mussurunga, Jandiél, e outros amigos deles, eram os da frente que usavam marretas, e pés de cabra e etc... nunca presenciei nada mais horrivel na minha vida...
Gostaria de saber, a história do sequestro do casal.
Me lembro deste terrível dia, eu estava a principio no meio dos que queriam justiça, mas quando vi tantas pessoas piores do que eles, e alguns amigos deles envolvidos, me arrependi muito, inclusive pessoas com passagem pela policia por estupro na época(que estava sendo uma febre em Umuarama). Parecia um pesadelo, gritavamos pela invasão, depois gritavamos por misericórdia, todas pessoas de bem ( e foram muitas também) que participaram ficaram mal depois, sem contar as ameaças de morte que rolaram para quem tiveram fotos publicadas no jornal próximos aos cadaveres, foram ameaçados em suas casas na presença da familia.De fato não somos melhores, nem menos monstros pois eles deixaram um vivo e nós nenhum, o resultado foi obtido sarou a febre dos estupros,mas a que preço.
Diante disso, não me convide para outro linchamento.
Como dizia uma tiazinha do Santa Cruz "Tô fora desta barca"
Eu me lembro, era criança mas me lembro bem daquela noite, passei dias sem poder dormir sozinha, atormentada pelos gritos da multidão. Foi com certeza um dos episódios mais marcantes de Umuarama e com certeza manteve a cidade em paz por vários anos. Talvez se a mulecada de hje tivese conhecimento desse fato histórico, pensaria duas vezes antes de se drogar e cometer crimes do tipo. Ainda me lembro do odor tenebroso que invadiu aquela praça, a mesma que a mulecada hje usa pra andar de skate, tomar um téres...me lembro tbm da imagem da mãe de um deles lá, parada, olhando fixamente para o monte de ossos queimados no chão...nossa, horrível tudo, parecia um pesadelo, um pesadelo horrível, onde uma cidade inteira se viu envolvida nele, direta ou indiretamente. Sabe-se que muitos daqueles que estavam na "linha de frente" nunca mais foram os mesmos e o famoso Hosp. Santa Cruz recebeu alguns hóspedes um tanto quanto ilustres...
Olá:
Interessante o blog!
O encontrei pela reportagem sobre o tal LINCHAMENTO...
Nunca tinha ouvido falar sobre esse caso; forte mesmo!
Confesso que não sou adepto à violência/barbáries desse tipo -embora UMA REAÇÃO NORMAL de quem praticou isso diante de tais crimes hediondos...
Sobre Umuarama: já ouvi falar dessa cidade, tinha até uma conhecida que é daí (chamada Fátima Gonçalves Moreira!). Reside atualmente em Porto Alegre (que é onde resido também)... E a familia dela mora em outros Estados brasileiros.
É isso.
Abraços,
Rodrigo O Rosa
rodrigoarte@hotmail.com.br
http://rodrigo-arte.blogspot.com/
Meus primos que moravam e ainda moram em Umuarama me contaram esse fato em uma visita em minha cidade Londrina também no Paraná. Na época fiquei impressionado com a história e esse resgate histórico traz de volta o horror desses acontecimentos.
Olá, estudo em umuarama e surgiu o comentário acerca do linchamento na aula, pois era conexo à matéria. O posto é extremamente esclarecedor quanto ao que ocorreu no linchamento, no entanto, o crime inicial (homicídio e estupro) permanecem sem pormenores. Pessoas da cidade disseram q não foi um homicídio e estupro 'simples', q a moça escapou por acidente, pois os bandidos pensaram tê-la matado; e além disso havia requintes de crueldade, como queimaduras de cigarro no corpo da moça e introdução de objeto metálico nas entranhas (uma espécie de empalamento). Somente tais atos poderiam justificar o ódio desencadeado na população, e sobre esse crime gostaria de saber mais, embora não encontre nada na net. Eis aí uma dica pra pesquisa! =)
Meu pai é primo do pai de um deles q prefiro n citar o nome, ele sempre falou dessa história só n sabia da repercução desse caso a poucos dias sem querer vi um video no youtube, meu pai disse q ele negou a participação no crime e só era amigo dos outros dois acusados mais isso ja n importa mais.Fico me perguntando eles mataram foram crueis não tiveram dó nem piedade do casal, eram assassinos, mais ja estavam presos a disposição da lei, e o q os tornam diferentes daqueles q enfrentaram as autoridades policiais mataram sem dó nem piedade nem deles os criminosos e nem da familia deles q passavam arrastando o corpo deles na frente das casas das mães deles como se elas tivessem alguma culpa do que eles fizeram, essas pessoas tambem se tornaram assassinas cruéis que mataram sem dó nem piedade e ainda obrigaram suas mães a presenciarem a barbare
q eu sei nunca foi superada. Não to aqui defendendo eles, acho sim que todos tem que pagar pelo seus crimes inclusive quem incitou uma cidade praticamente inteira a fazer justiça com as próprias mãos coisa que cabe unicamente a Deus a dar e atirar uma vida não importa se de inocentes ou culpados, quem faz justça com as próprias mãos se tornam tão assassinos quanto eles.
Eu trabalhava na Panificadora Real e lembro de ver passar na Av.Paraná os corpos sendo arrastados,um dos carros eu lembro perfeitamente que era um alfa romeo verde, o outro não lembro.
No alfa romeo estava sendo arrastado por uma corda amarrada ao pará-choque do carro o cadaver do Edivaldo, que aparece nesta foto do jornal Umuarama Ilustrado,havia um cidadão enfurecido pulando em cima do corpo já sem vida e gritando:- Se voces estão com pena dele é porque ele não matou seu filho, e continuava a pular e gritar palavras com fúria e estimulava seus "colegas" para contu]inuarem chutando o cadaver.
Depois de ver esta cena chocante para um menino na época com 14 anos saí de perto e lembro de dizer a um amigo que estava próximo: _ Amanhã Umuarama ficará conhecida nacionalmente, que pena que só nas tragédias uma cidade tão linda como esta fique conhecida nacionalmente.
A multidão continuou seguindo o trajeto dos corpos sendo arrastados até a praça Miguel Rossafa,onde os corpos foram amontoados com pneus e queimados.
Não sei se é uma "lenda urbana" mas minha Mãe quando esteve aqui onde moro Atualmente (Uberlândia),disse que ainda tem uma mancha no asfalto da praça até hoje.
facil julgar, quando nao os afetou diretamente. Vale lembrar que estamos falando de outros tempos, e gostaria de lembrar tambem que foram os mesmos tres que provavelmente estupraram outras mocas na mesma epoca. "Requinte de crueldade" para verificar se estava morta? Eu defino como marcas que jamais se apagarao, do corpo, da mente e da alma. Nenhum de vcs consegue imaginar o que foi aquela noite.
Eles mereceram, como toda e qualquer pessoa que submeta outra a este tipo de sofrimento. Tiraram uma vida, acabaram com muitas outras.
Reforçando o comentário sobre os requintes de crueldade, citados por um dos anônimos acima, apesar de ter apenas 7 anos na época, lembro de ouvir uma conversa de minha mãe com outra pessoa dizendo que os acusados queimaram a menina com cigarro e empalaram com um cabo de vassoura.
Apesar de ser contra o linchamento, é difícil defendê-los diante de detalhes como esses, sem falar no que imagino que possa ter sido feito e não veio a público.
E aí Thiago! Quanto tempo brother...
Meu, eu já morava em Umuarama na época desse linchamento, eu era criança, e realmente era um tabu. Legal que você encontrou a reportagem.
Um detalhe (boato ou fato?): dizem que além de tudo o linchamento foi na verdade incitado por pessoas que tinham interesse em queima de arquivo... que tinha drogas, dívida de drogas, sei lá, na parada...
Dá-le Umuarama!
Abração!
Renato
A propósito, a reportagem na TV:
http://www.youtube.com/watch?v=OS2ROYjLf28
Essa época eu morava em Umuarama-PR, tinha 9 anos e lembro ate hoje esse episodio. morava em um apartamento de frente as portas do fundo da loja pernambucanas, em uma rua que só desce sentido colegio estadual, e lembro tbm dos corpos passando na rua que naquela écopa subia também.
E te falo mais, atualmente, o local onde foram queimados os corpos é exatamente onde fica a unipar, + ou _ ali no jardim dos príncipes. Naquela época, havia nesse local uma pista de bicicross, e sempre iam circos nesse local. Tenho 34 anos hoje, na época eu tinha 9 anos. LEMBRO-ME CLARAMENTE DESSE EPISÓDIO..
Sou de Umuarama mas moro,desde 82, em Curitiba. Na data em que ocorreu essa barbárie eu estava passeando em UMR na casa dos meus pais que, sempre moraram nessa linda cidade.Esse acontecimento foi horroroso e, apesar de não ter saído de casa para vê-lo, eu soube quem foram os incitadores do linchamento. Eram pessoas que viviam em meio à sociedade como se o merecessem. Eram baderneiros, drogados, briguentos, verdadeiros vermes que embaixo do dinheiro ou do nome dos "papais" se achavam acima do bem e do mal. Entendo que as pessoas de bem até hoje sintam-se mal com tudo que houve mas, essa corja incitadora com certeza não está nem aí (eles próprios merecedores do tratamento que impingiram aos 3 rapazes). Soube que um desses infelizes morreu assassinado anos depois por uma pessoa que por ele foi humilhada.
Não quero justificar o ato dos 3 assassinos, isso não é aceitável mas, os que os lincharam fazem parte da escória da humanidade, não passam de lixo ambulante.
Parabéns ao povo probo de Umuarama que deu a esses êmulos de Satan merecida passagem de ida pro inferno. O povo foi até gentil ao queimá-los, pra acostumá-los com o calorzinho de sua nova morada. rsrs
Isso poupou nós, trouxas que trabalhamos honestamente e pagamos impostos, de sustentar esses vermes anos a fio. Que Edivaldo, Luiz e Aurico fiquem sentados no colo do Capeta até o fim dos tempos!
Quanto aos que tem dó desses monstros, é simples: adote um bandido! Gaste seus fins de semana e seu salário visitando um vagabundo numa penitenciária levando comida quentinha pra ele e demonstrando na prática sua fé nos direitos dos manos.
Até porque nenhum defensor dos tostadinhos demonstrou compaixão pelo casal brutalizado, estes sim dignos de solidariedade.
Ainda não conheço vossa aprazível cidade, mas o farei quando possível. Abraços paulistas!
Umuarama compõe o rol de locais habitados por gente de coragem, determinação e fibra que não passa mão em cabeça de vagabundo. Parabéns:
Caatiba BA 2011 - Prefeito corrupto escapou por pouco
http://noticiasdeitapetinga.blogspot.com/2011/04/populacao-tenta-linchar-prefeito-de.html
Maiquinique BA 2009
http://noticiasdeitapetinga.blogspot.com/2009/12/homem-mata-ex-mulher-e-filho-de-08.html
Rio de Janeiro RJ 2011
http://cratonoticias.wordpress.com/2011/07/03/rio-de-janeiro-acusado-de-estuprar-menor-morre-linchado-por-vizinhos/
Caxias do Sul RS
http://www.clicrbs.com.br/pioneiro/rs/plantao/10,2694348
http://www.hardmob.com.br/boteco-hardmob/263141-ladrao-linchado-ate-a-morte-caxias-do-sul.html
Bolívia - Prefeito corrupto não escapou; odiosa condenação aos índios justiceiros!
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,justica-da-bolivia-condena-lideres-pelo-linchamento-de-politico,596157,0.htm
Fala Lobão! Tiago contou essa história, entrei no google (histórias do Tiago sempre devem ser confirmadas, hehe!) e seu texto foi a primeira coisa que apareceu. Episódio trágico, mas o post é muito bom; parabéns!
Abs,
Glauber
Camarada...
Tenho 44 anos anos e tive a infelicidade de assistir a dois linchamentos nessa minha breve vida. Se vc não teve ainda esse desprazer está com sorte. Homens, mulheres e crianças de bem se transformam em assassinos em questão de minutos; é incontrolável.
estive no local desta tragedia no dia 22/12/1986 tinha eu 15 anos vi com detalhes tudo oq aconteceu,estava eu nas lojas pernanbucanas era um final de ano que prometia muito,quando no radio se deu a noticia que a populaçao estava se dirigindo pra delegacia para fazer justiça contra os assasinos do fotografo Julio e de sua namorada,então eu e uns amigos fomos até lá, ainda tinha pouca gente quando chegamos, mas ja tinha pessoas dentro da delegacia,ficamos na saida dos fundos, saida para o estacionamento,o povo entrou com muma marreta tipo de 10kg mas na hr de quebrar a grade de onde tava os caras a marreta caiu dentro da cela, quem tava de fora escutava os caras tentando quebrar as paredes para sair,mas seria impossivel naquele momento eles sairem vivos dali,depois de um tempo sairam pela porta uns deles sendo arrastado pelo povo,em seguida mais um, por ultimo o edivaldo que ainda saiu em pé vivo,uma das pessoas estava com um caibro na mão e derrubou ele,ajuntou os teis em um circulo e de mão em mão passavam esse caibro e todos ali dava uma paulada,eu e mais um amigo estavamos em cima do muro um lugar alto e vimos tudo. levarão eles para o meio da rua e continuarão a bater, um deles teve a idéia de amarrar na traseira do carro e arratar,o edvaldo foi amarrado no Alfa Romeu do mossurunga e o Luiz e o Eurico em uma Comionete subirao a av: Paraná com o Alfa e a Camionete foi em direção a igreja matriz onde morava as vitimas,e se ajuntarão na praça miguel rossafa,são muitos detalhes e nã da pra escrever tudo, mais oque me chamou muita atenção foi o fato de ter ficado na época um risco branco do asso da Edivaldo desde a delecacia passando pela av:paraná até a miguel rossafa, em moto CB400 ter patinado sobre o corpo dele, lembro-me que foi bem em frente o antigo Banestado... Meus sentimentos a familia, pois conheci os treis e nem todos eram criminosos, apenas estavam na hr errada com pessoas erradas.
Otima reportagem,espero que fatos como este não se repitam, não julgo ninguem,pois, imagino os danos no corpo, na alma e na mente desta moça e de outras que estes tomaram como simples objeto, esqueçendo que assim como estes bandidos elas são seres humanos que merecem nosso respeito.
Este caso me desperta perguntas que jamais serão respondidas, esta moça se recuperou desta ferida? casou? teve filhos? nunca saberei, mas espero que os nossos representantes elaborem leis mais duras e quem sabe o pais melhore.
Como sempre, direitos humanos usados para proteger bandidos.
Que Tempo Bom que não Volta nunca mais!!Nessa época a coisa ia!
Gostei do Post, vou usar ele para o meu vídeo!
Legal, Alison. Em que vídeo?
belo texto lobão. seria legal ir atras da mulher violentada na epoca para sabermos oque ela sente depois de tantos anos.morava em umuarama nesta epoca e hoje moro em embu das artes sp . mus nunca esquecidesta historia abraços ao povo umuaramenci.
Parabéns pela reportagem amigo, revivi essa fato na minha memória , texto muito bom e com profundidade !!
Eu nasci e morei em Umuarama até 1989, minha família é toda de Umuarama e vou sempre visitá-los, tinha 13 anos no Dia do Linchamento, o Julio era conhecido do meu irmão, e uma pessoa muito querida por todos, lembro que a revolta foi geral e a bandeira que ergueram é que em Umuarama não iria ter assassinatos e estupros, e ninguém acreditava na justiça brasileira,já naquela época, e sim a cidade ficou pelo menos 10 anos ou mais sem nenhum crime hediondo, eu fui de manhã ver os corpos na praça Miguel Rossafa .. e sim fiquei sem dormir umas boas noites ... a população em peso apoiou o ato ... ninguém foi condenado pois ninguém quis condenar !!!!!
NA EPOCA EU MORAVA EM SAO PAULO.ME LEMBRO DE ASSISTIR AO LINCHAMENTO NA TV.FIQUEI HORRORIZADA.DESDE O ANO 2000 VIM MORAR AQUI EM UMUARAMA.PARECE QUE A CIDADE CARREGAVA UM CERTOPESAR,MAS GRAÇAS A DEUS,O POVO EVANGELICO PROMOVEU UMA "CAMINHADA PARA JESUS" PARA PEDIR O PERDAO DE DEUS POR AQUELE ATO HORRIVEL.FOI MUITO LINDO VER TODOAS AQUELAS PESSOAS AJOELHADAS NAQUELE MESMO LUGAR EM ORAÇAO.ERA O SILENCIO MAIS GOSTOSO QUE SE PODIA VER...HOJE EU CREIO QUE FOI QUEBRADA AQUELA MALDIÇAO.HOJE EU POSTEI ALGUMAS FOTOS DAQUELA CAMINHADA.E PENA QUE NAO SE FALOU NADA SOBRE ESTA CAMINHADA,JA QUE E ALGO PARA JESUS.DEVERIAMOS INCENTIVAR OUTROSATOS COMO ESTE,NAO ACHAM??
me lembro desse epsódio... tinha 13 anos na época!!! morava na praça tamoyo!!! vi a parte que eles estavam sendo arrastados pelas ruas, me lembro até que meu pai me mandou ir para casa e não ver tudo aquilo...quando atravessei a rua pisei em um pedaço de carne com cabelo!!! nossa fiquei traumatizada por um bom tempo!!! foi realmente uma das cenas mais horripilantes que já vi...
Obrigado, G.R. Roots! Era o mês que tava errado. Realmente impossível ser a edição de Janeiro de 86, um ano antes do fato. A edição correta é a do dia 31 de Dezembro de 1986 (aquela edição de retrospectiva do ano). Obrigado pela ajuda.
Eu era moradora da cidade,eu era muito pequena,morava ao lado da praça...hj estou com 38 anos mas isso ainda esta na minha memoria ate hj...foi horrivel...
Linchamento vem da lei de Lynch, pena imposta a ladrões de cavalo neta região do velho oeste americano.
Muito bom o texto. Realmente como muitos comentaram, os que participaram deste ato desceram ao nível dos linchados. Só o Estado detem o monopólio do direito e dever de punir, o jus puniendi. Outro caso célebre, bem como lamentável de linchamento, ocorreu em Salto do Lontra também no PR.
A reportagem menciona que ninguém foi penalizado, conheci um homem que disse que ele e mais dois foram julgados pelo ato. Todos os demais citados, negaram a participação no crime. E ele ressaltou que a revolta da população foi porque os estupradores foram presos e dias depois seriam colocados em liberdade,porisso houve a indignação e a resposta ao ato praticado. Estou escrevendo oq eu ouvi de um cidadao que disse que foi um dos tres punidos pelo linchamento.
Eu morava nessa bela cidade quando ouve esse linchamento eu morava próximo da delegacia que ficava na Rua da Estação, fiquei muito apreensivo quando deparei com a furria dos moradores, confesso que eu e minha esposa ficamos muito assustados, a noite passou ate no FANTÁSTICO, mas confesso que depois disso a criminalidade caiu para nível 0(ZERO)
Parabéns ao povo que com determinação consegue unidos acabar com um mal desses!!!
OBS. Na época fui gerente da Loja GIRAPÉ CALÇADOS!!!!
Gostaria de detalhes do estupro e assassinato, nasci e moro em Umuarama, muitos como meu esposo nunca tinham ouvido falar do caso. Eu soube através de uma professora na época de escola e hoje um jornal novo da cidade postou sobre o assunto. Muita se pessoas ficaram surpresas.
Gostaria de detalhes do estupro e assassinato, nasci e moro em Umuarama, muitos como meu esposo nunca tinham ouvido falar do caso. Eu soube através de uma professora na época de escola e hoje um jornal novo da cidade postou sobre o assunto. Muita se pessoas ficaram surpresas.
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