segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Soneto à Incompletude

Te encontrava em mim e me bastava
Era são e bom meu pensamento
Da minha alma, eras o alimento
E, por eras, foste a mim tão cara

Pois, se minha, já não mais buscava
Me julgava, então, um ser completo
Não supunha o que me reservava
o Futuro, grão-senhor do incerto

Deparei-me contigo apartada
de mim. Desvelou-se a realidade
Não foste, do meu ser, retirada
Jamais te possuí, na verdade

Eu, incompleto me percebia
Sentia, sem ti, não mais vivia

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