A cada final de ano é inevitável uma retrospectiva, ao menos pessoal. São, por isso, também, inevitáveis os sustos. Ao lembrarmos de 2016, teremos uma sequência de catástrofes; mortes de grandes seres-humanos e muitas pessoas queridas; atitudes equivocadíssimas em todos os setores, tudo isso deflagrando ansiedades e caos em todos nós. E não precisamos ser mais atentos para também percebermos uma infinidade de coisas maravilhosas que aconteceram; descobertas científicas; mudanças em paradigmas morais e éticos; novas percepções filosóficas; despertares cognitivos e guinadas de atitudes que estão semeando dias melhores no futuro. E, não se engane, os anos passados foram exatamente a mesma coisa.
O mal estar da retrospectiva é uma questão de foco. E foco é uma questão de treino, um treino constante, muito simples, mas não muito fácil, de desviar a nossa vontade instintiva de dar mais atenção às coisas ruins do que às boas. E é se aproveitando disso que a indústria da informação alimenta e fortalece o dito popular, que merece ser fortemente combatido, que diz “felicidade não dá audiência”. Sem um pensamento atento no bem que nos circunda, e prática constante da crítica sobre toda a informação que nos chega, provavelmente continuaremos pensando que existe muito mais mal do que bem e, desta forma, ficaremos cada vez mais preocupados, desanimados e cansados. Procuraremos cada vez mais meios de fuga e, alienados da realidade, seremos apenas massa de manobra, escravos do medo que por motivos torpes, grupos e instituições investem alto para nos incutir.
É por isso que pensamento crítico e positivo, o contato com leituras, música, arte, conversas e atitudes construtivas são importantes, eles criam uma barreira contra esse derrotismo de boutique, que é a nova moda. Reclama-se, ataca-se porque é mais fácil do que entender e propor uma mudança racional. É claro que há a necessidade do entretenimento, é fisiológica, tudo precisa de descanso, mas é perigoso quando há apenas ele que, em excesso, se torna mais uma das várias formas de fuga da realidade que recorremos quando não queremos enfrentar os fatos cotidianos, que não são fáceis e, certamente, continuarão cada vez mais difíceis, ainda mais se não nos prepararmos para encará-los.
Mesmo sendo uma marcação psicológica, o final do ano é um tempo de repensar a vida, de se recolocar como um ser pensante e capaz de mudanças reais, se reconectar com o mundo, com as pessoas e, principalmente consigo mesmo. A energia e o tempo que se gasta reclamando poderia estar sendo usada para resolver os problemas e redefinir metas de vida. O ano de 2016 foi, sim, difícil, eu diria desafiador, como foram todos os outros anos. Levamos sustos, sentimos dores que nos possibilitaram atentar para grandes verdades e sintomas sociais e culturais que merecem atenção, cuidado e atitudes reais, enérgicas, porém sempre amorosas de resolução e mudança. E que, em 2017, os desafios sejam ainda maiores.
O mal estar da retrospectiva é uma questão de foco. E foco é uma questão de treino, um treino constante, muito simples, mas não muito fácil, de desviar a nossa vontade instintiva de dar mais atenção às coisas ruins do que às boas. E é se aproveitando disso que a indústria da informação alimenta e fortalece o dito popular, que merece ser fortemente combatido, que diz “felicidade não dá audiência”. Sem um pensamento atento no bem que nos circunda, e prática constante da crítica sobre toda a informação que nos chega, provavelmente continuaremos pensando que existe muito mais mal do que bem e, desta forma, ficaremos cada vez mais preocupados, desanimados e cansados. Procuraremos cada vez mais meios de fuga e, alienados da realidade, seremos apenas massa de manobra, escravos do medo que por motivos torpes, grupos e instituições investem alto para nos incutir.
É por isso que pensamento crítico e positivo, o contato com leituras, música, arte, conversas e atitudes construtivas são importantes, eles criam uma barreira contra esse derrotismo de boutique, que é a nova moda. Reclama-se, ataca-se porque é mais fácil do que entender e propor uma mudança racional. É claro que há a necessidade do entretenimento, é fisiológica, tudo precisa de descanso, mas é perigoso quando há apenas ele que, em excesso, se torna mais uma das várias formas de fuga da realidade que recorremos quando não queremos enfrentar os fatos cotidianos, que não são fáceis e, certamente, continuarão cada vez mais difíceis, ainda mais se não nos prepararmos para encará-los.
Mesmo sendo uma marcação psicológica, o final do ano é um tempo de repensar a vida, de se recolocar como um ser pensante e capaz de mudanças reais, se reconectar com o mundo, com as pessoas e, principalmente consigo mesmo. A energia e o tempo que se gasta reclamando poderia estar sendo usada para resolver os problemas e redefinir metas de vida. O ano de 2016 foi, sim, difícil, eu diria desafiador, como foram todos os outros anos. Levamos sustos, sentimos dores que nos possibilitaram atentar para grandes verdades e sintomas sociais e culturais que merecem atenção, cuidado e atitudes reais, enérgicas, porém sempre amorosas de resolução e mudança. E que, em 2017, os desafios sejam ainda maiores.
Um feliz ano novo a todos.
2 comentários:
Exelente texto ! Vc tem toda razão, e como diz a Nazaré, sorria...a vida é bela! Que venham mais desafios, pois viver é isso.
Paro, penso, reflito! Porque entra ano, sai ano e continuamos com as mesmas promessas do tipo: Vou mudar, Esse ano vai ser diferente, vestem branco etc,. Na verdade pra mim, o que muda é o calendário. O que eu posso dizer com certeza, é que toda ação tem uma reação. Se governam mal é porque não sabemos votar. Se arrancarmos árvores, não teremos ar puro.Enfim,atitudes equivocadas deflagam não só o pessoal como todos os setores da vida. Em suma, Não podemos só se reunir,perdoar,mudar apenas no "ano novo", mas Sim em todos segundos,minutos, horas, dias, meses.
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