domingo, 27 de dezembro de 2009

A Última das Alcovas:

Chegou se gabando aos amigos:

- Caras, peguei uma garota que... putz, foi tão bom que tô gozando até agora!

Três dias depois, já preocupado com a goteira que não parava, foi ao médico. Era gonorréia.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Linchamento em Umuarama.


Introdução:


O ano de 1986, apesar de ter sido o Ano Internacional da Paz (coisa da ONU), foi um ano que de pacífico não teve nada, foi agitadíssimo e, na maioria das vezes trágico. Foi ano de Copa do Mundo, no México, com a Argentina campeã; foi quando o Cometa Halley deu um oi pra humanidade (e agora só volta em 2061); ano no qual explodiu o Ônibus Espacial Challanger; explodiu também a Usina Nuclear de Chernobyl, causando um estrago danado lá na Russia; além de ter sido o ano de estréia do Xou da Xuxa e do Criança Esperança. É... trágico.

Com um ano cheio de loucura desses, Umuarama não podia ficar pra traz, o final de 1986 reservava para a Capital da Amizade o que pode ter sido o fato mais sangrento da sua história até agora. O dia 22 de dezembro daquele ano ficaria registrado como "O Dia do Linchamento", quando a população enfurecida e insana tirou três criminosos, que haviam estuprado uma moça e assassinado seu namorado, de dentro de uma cela da Delegacia de Polícia da cidade e, além de os matar espancados, arrastaram os corpos pelas ruas, através da Avenida Paraná, até a Praça Miguel Rossafa onde atearam fogo nos cadáveres.

Desde que me mudei pra Umuarama (em 1991), sempre se comentou a história. Entretanto ninguém sabia a data correta e as descrições do evento eram diversas e inconsistentes. Além do mais, sempre que o assunto surgia, os mais antigos na cidade saiam pela tangente e o evitavam. Enfim, era um tabu sobre o qual sempre se notou uma vontade de abafar e esquecer, afinal, muitos dos envolvidos diretamente na bagunça e da platéia ainda moram na cidade. Entendo que não se queira falar de assunto tão feio, mas há de se considerar o peso histórico disso.

À partir da segunda metade dos anos 90, com a chegada da internet e facilidades digitais, comecei a fazer pesquisas esporádicas sobre o assunto, mas as referências eram sempre mínimas, apenas outros poucos comentários cheios de incertezas. Mas há poucos meses atrás me deparei com o acervo completo, online, da Revista Veja e, como já tinha ouvido comentários de que a revista (e também o Jornal Nacional) haviam mencionado tal notícia, não demorei muito para encontrar a reportagem abaixo. Publicada em 31 de dezembro de 1986, na página 43 da edição 956, uma edição de retrospectiva do ano, o texto conta direitinho como foi aquele trágico fim de semana em Umuarama.

Então guardei o texto e esperei a data de aniversário do evento para públicá-lo na íntegra aqui no Lobservando e deixar registrado, fora das gavetas e arquivos poeirentos, pra quem quiser saber daquele dia.


A Matéria da Revista Veja:
[1]


Capa da Revista Veja, edição 956, de 31 de Dezembro de 1986.


Ritual Macabro
Multidão Lincha presos e põe fogo nos corpos.

"Eles estão presos", anunciaram na manhã de domingo, 21, as três emissoras de Umuarama, cidade de 100.000 mil habitantes, 580 quilômetros a noroeste de Curitiba. A notícia varreu a cidade como uma demonstração de eficiência da polícia, que gastara 15 horas para prender três rapazes que, no dia anterior, haviam matado a tiros o fotógrafo Júlio César Jarros, 26 anos, e estuprado sua noiva, Shirley do Nascimento, 22 anos. Eles seqüestraram o casa de madugada, à porta da casa de Shirley, e cometeram os crimes fora da cidade, conforme a moça contaria depois. O entusiasmo pela prisão dos rapazes seria logo substituído pelo desejo de vingança. Na noite de segunda feira, 2.000 pessoas cercaram a cadeia de Umuarama, venceram a resistência policial, mataram os três presos a pauladas e, para encerrar o ritual com um toque macabro, levaram os cadáveres para uma praça, onde foram molhados com gasolina e queimados.


A polícia, intimidada e impotente, limitou-se a assistir de longe ao que a multidão fazia. "Evidentemente condenamos o linchamento", diz Jesus Sarrao, Secretário de Segurança do Paraná. "Mas os policiais ficaram diante de um impasse: ou metralhavam a população ou limitavam-se a persuadir a multidão a não fazer aquilo - e foi o que tentaram sem sucesso." A ira da população de Umuarama parece ter sido desatada sobretudo pela reconstituição dos crimes. Na manhã de segunda-feira, depois de arrancar uma confissão de Luiz Iremar Gonfio, 19 anos, Edivaldo Xavier de Almeida, 20 anos, e Aurico Reis, 18 anos - os três da própria cidade e dois deles com passagens anteriores pela polícia -, as autoridades locais os conduziram à rua para reconstituição dos crimes. "Por que não me dão um revolver carregado?", indagou irônico Edivaldo quando a polícia o obrigou a mostrar como matara o fotógrafo.

À noite, um grupo de pessoas ainda não identificadas marchou para a delegacia pedindo a adesão de todos que encontrava pelo caminho. Ao chegar diante da cadeia, a multidão crescera a tal ponto que os trinta homens da PM e a meia dúzia de agentes da Polícia Civil, ali postados para guardar os presos, deram brandos sinais de resistência. Entregues à própria fúria, os participantes do linchamento amarraram os corpos dos mortos em automóveis e os arrastaram num cortejo que atraiu para as janelas e calçadas mais de 5.000 pessoas. O desfile foi aplaudido. A cada esquina aumentava o coro: "Queima, queima", animava a distancia. Foi o que se fez em seguida, com a ajuda de 1 litro de gasolina e uma caixa de fósforos, além de alguns pneus para manter as chamas vivas por mais tempo. "Talvez demore a identificação, mas os envolvidos vão responder por homicídio e arrebatamento de presos", promete o delegado Luiz Norberto Canhoto, responsável pelas investigações.
‹fim da matéria - pag. 43›

[1] Naquele tempo as matérias da Veja ainda não eram assinadas nem creditadas ao seu autor.

Confira a reportagem direto na revista. Aproveite e leia a revista inteira, uma diversão sem fim!


O Depois :

Conforme prometeu o delegado na matéria da Revista Veja, após reconhecidos, os incitadores da turba revoltosa responderam a um Processo Criminal, distribuído em 1987, por Arrebatamento de Preso (art. 353 do Código Penal) e Vilipêndio a Cadáver (art. 212 do Código Penal). Provavelmente por não ser possível apurar quem realmente matou os presos arrebatados, por serem centenas os invasores do Cadeião, ninguém respondeu por homicídio.

O processo correu na Comarca de Umuarama - e correu muito, por muito tempo, sem chegar a lugar algum e cansou. Passados 20 anos do crime consumado, sem transitar em julgado a sentença final, extinguiu-se a punibilidade para os Réus (art. 109, I do Código Penal) e o processo foi arquivado.

Os motivos desse trâmite demorado podem ter sido vários, desde a conhecida morosidade do Judiciário (ainda mais naquela época) a outros mais escusos e/ou inexplicáveis, inatingíveis, os quais se pode (ou não) serem percebidos nas páginas do processo, que deve estar devidamente guardado no fundão dos arquivos de uma das Varas Criminais de Umuarama.


Mas... e daí? (conclusões)

Obviamente este não foi um acontecimento bonito, mas faz parte da história de Umuarama e deve ser resgatado e preservado. Não há dúvidas de que os três criminosos linchados foram punidos pelo ato hediondo que cometeram - mas da forma errada, acho eu. Afinal, linchamento está longe de ser uma atitude aceitável fora de qualquer civilização que não seja incrivelmente primitiva e selvagem. Ressalta-se, porém, que Umuarama foi um paraíso de paz e tranqüilidade por quase toda a década seguinte à noite macabra.

Sejam os fatos feios, reprováveis, o que conta é eles nos levam à reflexão, e tê-los expostos em nossa história ajuda a não cometermos os mesmos erros, a não nos comportarmos como selvagens novamente. E assim sempre fizeram vários povos através de monumentos às guerras, ao martírio e crucificação de cristo (não é?), ao holocausto, à bomba atômica, às sangrentas revoluções da história e tudo mais de ruim que já aconteceu pelo mundo.

Soube que Júlio César Jarros, o fotógrafo assassinado naquele fim de semana dá nome a uma avenida no Parque Danielle. Certamente muitas pessoas que não sabiam disso - e eu me incluo - à partir de hoje, vão olhar praquela rua de outra forma, mais valiosa. Vão dar sentido àquele nome na placa, finalmente a rua de quem mora por lá tem uma história, uma origem. E isso é um ótimo exercício para o civismo e a civilidade.

E mais, se a população de Umuarama foi capaz de se unir para executar um ato tão equivocado e repugnante, certamente poderá se unir para atitudes mais civilizadas em em favor de uma cidade melhor, a não ser que sejamos todos uns animaizinhos inconseqüentes e preguiçosos.

Já passou da hora de nos apropriarmos decentemente da nossa cidade, de sua história, costumes e tradições (deve ter alguma) e preservá-las, divulgá-las direito. Não adianta amontoar secador de cabelo, máquina de escrever e ventilador numas prateleiras, de qualquer jeito, e chamar a garotada do colégio pra ver. Temos que contar as histórias, as nossas histórias, sejam elas feias ou bonitas, e assim incentivar a quem vem por aí a continuar as escrevendo cada vez mais belas e não de qualquer jeito como estamos fazendo.


Ps: Há uma lenda urbana que envolve esse caso. Conheça o Fantasma de Umuarama.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Comidinha Japonesa.

Nesse Domingo, 06 de Dezembro, fui no bairro da Liberdade em São Paulo. Fui ver o Toyo Matsuri (lê-se Toiô Matsuri), que é um dos festivais de rua mais importantes da cidade.

Nada mais do que a Feirinha da Liberdade (de todos os domingos), cheia de comidinhas e bugigangas orientais, mas com um palco onde acontecem várias apresentações artísticas como o Taiko (tambores japoneses), música variada e dança.

O interesse maior da minha visita era (e sempre é) o Takoyaki, um bolinho frito recheado com Polvo e, apesar do nome significar literalmente "Polvo frito/assado" também tem com recheio de camarão. Como cobertura uma polvilhada de aonori (alga verde), um pouco de katsuobushi (flocos de peixe) e molho tare. Não é bom, é ótimo!


Fritando e virando.


Cuidado pra não queimar a língua!

Também experimentei o Guioza, um outro bolinho, recheado de repolho e carne. Além de ser gostoso, alimenta. Dizem que é muito consumido nos Happy Hour Nipônicos. E, realmente, Guioza com cerveja me soa muito bem!

Aí estão os Guioza (foto por Akira)


Durante o Toyo Matsuri ou não, visitar a Feira da Liberdade em São Paulo é sempre uma boa pedida se você gosta de diversidade e surpresas aos olhos ou paladar. Recomendo sempre.


quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Onde se faz palhaçadas...

...será sempre um circo.


Foto fantástica do Congresso Nacional, em 1985, para a qual comentários são desnecessários.


terça-feira, 24 de novembro de 2009

O Padroeiro dos Boêmios do Brasil

A Praça dos Três Poderes, em Brasília (DF), nos primeiros dias de construção, em 1956.
Além da construção da cidade em 4 anos, outros milagres aconteceram por lá.


Boêmios do meu Brasil, bebei à vontade! Lendo a Veja Especial : Brasília 50 anos, de Novembro de 2009, descobri provas irrefutáveis de que o direito universal à birita é preservado por ninguém mais, ninguém menos do que Deus-Ele-Mesmo-nosso-Senhor (que se não é brasileiro, gosta muito da gente!), com a ajuda do recém descoberto Padroeiro dos Boêmios do Brasil : São Pedro.

Tal fato inusitado aconteceu durante a construção da nossa Capital Federal, nas imediações do "Catetinho" residência provisória do então Presidente da República e viabilizador de Brasília: Juscelino Kubstcheck.

Leia o trecho extraído da revista:

"Rio de Janeiro, Hotel Ambassador, Rua Senador Dantas, 12 de outubro de 1956, encontro dos chamados 'boêmios patriotas' do Juca's Bar, amigos de JK. Presentes Oscar Niemeyer e uma penca de parceiros, entre eles o seresteiro César Prates e o violonista Dilermando Reis. Surge a idéia de construir uma residência provisória para o presidente em Brasília. Niemeyer esboça o projeto na hora. Um palácio tosco, de tábuas, depois apelidado de Catetinho, sustentado por grossos troncos de madeira de lei. Não havia tijolos ne pedras no endereço: clareira no meio do mato, fazenda do Gama, Brasília. Prazo de construção: 10 dias.

Em 1o de novembro, JK e uma pequena comitiva chegam no DC-3 para a festa de inauguração do Catetinho. Música, boa comida, boa bebida. Há uísque de qualidade, mas falta gelo. De repente, cai um pé-d'água assustador, bombardeando granizo. Assim que o temporal passa, todos correm para fora, catam o que podem, dão graças a Deus e brindam a São Pedro."


O Catetinho foi uma surpresa dos amigos para JK, que nasceu de uma conversa no boteco e se manteve forte às origens etílicas e de amizade; que recebeu muitas autoridades e visitantes ilustres, viabilizando os bons momentos do pessoal no cerrado. E manteve a energia boêmia em alta no momento de aperto graças ao nosso grande padroeiro dos Boêmios. Salve São Pedro!!! (tim-tim)



O Catetinho naqueles tempos miraculosos.


O Catetinho nos dias de hoje, um museu aberto à visitação.
Foto de Neudson Aquino
Falando em Boemia e Whisky, não podia faltar essa foto!

No detalhe: Vinícius de Moraes e Tom Jobim no abençoado quintal do Catetinho.
Mas eles não estavam lá na hora do milagre.


Saiba mais sobre o Catetinho neste site e neste também.

Ou ainda visite A Construção do Catetinho para mais detalhes ainda!


sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Greve.

Passei uns anos trabalhando como bancário... acostumei com a Greve.
Mas é só um ato involuntário, já tá acabando.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Gerra Fria Extemporânea


A ideologia comunista nunca me convenceu, por muitos e variados motivos. Talvez por alguma singela característica filosófica na origem, sua principal falha pode ser muito facilmente compreendida através de uma piada que ouvi hoje. La vai:

E estavam dois 'kamaradas' comunistas a conversar:

- Se você tivesse dois apartamentos você daria um deles para o Estado?
- Claro.
- Se você tivesse dois carros, você daria um deles para o Estado?
- Com certeza.
- Se você tivesse duas enormes fazendas, você daria uma delas para o Estado?
- Sem sombra de dúvidas, sim.
- E se você tivesse dez galinhas, você daria cinco delas para o Estado?
- Não.
- Ué? Mas se você daria tantas outras coisas... por que não as galinhas?
- Porque as galinhas eu já tenho.


E não é mesmo?!?!

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Umuarama, para frente, pô!


Eu combinei comigo mesmo que iria mais reclamar dessas coisas. Mas não deu, esperei até conseguir publicar a Culturanja dessa semana pra me manifestar.

Do dia 05 até o dia 12 de Outubro, Umuarama teve a semana com mais movimentação cultural do que alguns anos passados somados. Foram 07 dias non stop com eventos culturais todas as noites. A Feira do Livro do SESC, com lançamento de livros e palestras sobre literatura e jornalismo; o quarteto de cordas Mousikê, o show do Nevilon com o Rafael Castro no Teatro da Unipar e o espetáculo de dança "Rito de Passagem" no Centro Cultural Schubert. Todos os eventos, mesmo com uma divulgação grande, tiveram uma freqüência baixíssima de público.

Interessantemente não vi, em nenhum dos eventos as centenas de pessoas que conheço e que reclamam da completa ausência de eventos culturais na cidade. Pessoas que pedem incansavelmente por eventos culturais diferentes, de qualidade, para que possam freqüentar. É, os eventos estavam lá e essas iluminadas pessoas não.

Antes de ser artista e promotor de eventos, eu era um desses que reclamavam da cidade e da inexistência de eventos de arte e cultura. Hoje não tenho dúvida, a culpa pela esterilidade cultural de Umuarama não é da cidade, a maior parcela de culpa vem da bundamolisse de cidadãos acomodados, que se preocupam mais em reclamar das coisas, ao invés de se informar sobre a agenda cultural da cidade, e tomar a única atitude que se espera deles: ir até o evento. São pessoas preguiçosas que não percebem as chances de entretenimento plantadas, brilhantes e evidentes embaixo dos próprios narizes.

Os eventos eram em gratuitos ou bem baratinhos (R$5,00), imagino eu que estão esperando o artista, ou o prefeito ligar, buscá-los em casa e ainda pagá-los um suco no final.

Veja mais desse assunto no texto de Angela R. Frasquete, "Lugar Comum", publicado no Culturanja de 18 de Outubro de 2009. Junto com a Angela temos outras boas crônicas do Thiago Calixto, da Caroline G. Gil e um poeminha meu. Cheguem lá!

Pronto, não reclamo mais.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

O alívio do justo...



O alívio do justo é tão fugaz
quanto é rasteira a vida, que faz
troça da boaventurança
e ainda vem roubar-me a rima.


Ps: Não estou para os textos longos.
Ps2: Veja mais no Recanto das Letras.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

"...risonho e límpido..." (ou Do Bom Humor)


O brasileiro é conhecido mundialmente por ser um povo feliz, cordial, que vive rindo da vida.

Ora, é fácil rir num lugar onde tudo é uma piada.

domingo, 18 de outubro de 2009

Da Abstinência


V
ai chegar um tempo no qual sentirá minha falta. Uma saudade imensa que o fará me procurar novamente. Passará noites em claro pensando em mim. Desesperado, vai chorar. Daí em diante perderá a saúde e a cabeça. E quando perceber, já estará novamente nos meus braços, me pedindo pra voltar.


Também é o que diz o Anjo da Morte ao entregar um novo ser à Vida.



Ps: Caso queira continuar, visite o meu Recanto das Letras.

sábado, 17 de outubro de 2009

Só pra constar :


Escrita por Caroline Guimarães Gil e Angela Russi Frasquete, duas grandes mulheres e por mim, um grande apreciador das mulheres (:D) não poderia dar outra: A Culturanja de 11 de Outubro de 2009 é a mais feminina de todos os tempos até agora.

Se ainda não a leu, leia aqui !

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Joga Pedra na Geni, mas com carinho...


Durante minha estada na cidade de São Paulo, Capital, a boa Terra da Garoa, pude conhecer alguns bons botecos. Um deles foi o Geni Club, chamado carinhosamente de Geni. Ele fica na rua Bela Cintra, 539, pertinho lá do nosso querido Ap. 80, na Peixoto Gomide, mais exatamente a um quarteirão de lá. E foi assim:

Recebi uma ligação do meu irmão, o André, ele estava na cidade naquele fim de semana e iria comemorar o aniversário do Juarez, um grande amigo nosso, lá nesse tal Geni. O combinado era chegar antes das 21h no bar, pois assim não pagaríamos pra entrar (um bom costume da casa) e até as 22h teríamos uma promoção de bebidas: a cada duas cervejas, a terceira é de brinde (um outro bom costume). Como já eram oito da noite mexi meu traseiro e sai pela Peixoto Gomide, cruzei a rua Agusta pela faixa de pedestre (segurança e cidadania acima de tudo!), subi a Fernando Albuquerque e entrei à direita na Bela Cintra. Mais uns trinta passos e estava lá, na frente daquele casarão restaurado. Bonito de ver.

O lugar é lindão e charmoso. Logo na entrada apenas um luminoso cor-de-rosa com o nome "Geni" enfeitando a fachada e um jardim bem cuidado. O interior é inspirado nos cabarés dos anos 30...ou 50, algo assim, mas com óbvias releituras modernetes que deixam tudo mais divertido. O cuidado com a decoração me impressionou e ressolvi conhecer todo o lugar enquanto os caras não chegavam.

O Geni é feito de vários ambientes, cantinhos com mesas em vários formatos no andar térreo; no piso superior há salas, saletas e salinhas pra você passar um tempo mais reservado num bate-papo com os convivas. No quintal dos fundo há mais mesas, um jardim com bananeiras e um outro bar no fundão, um tanto menos bordel e mais arejado, mas também de bom gosto. Aí chegaram meu irmão e o Juarez. Sentamos na nossa mesa do lado do bar lá de dentro, perto do palco.

E nessa mesa redonda, com um sofá redondo e umas cadeiras, botamos o assunto em dia. O cardápio do lugar tem tudo o que você precisa no quesito Petiscos & Bebidas (petiscos não é janta, heim!) e o preço não é lá tão barato, mas também não foge da média desse tipo de casa (temos o menu online pra conferir praticamente tudo do lugar no site da casa). Pedimos cada um duas cervejas (pra vir a terceira de brinde).

- Algo mais para os amigos? - perguntou o garçon.
- Não, a gente pede esse agora e antes das dez da noite um outro idêntico. Valeu!

Era uma quarta feira, dia do Jazz, defendido com categoria pelo pianista cubano Pepe Cisneros e sua trupe de bons instrumentistas como o baixista Sidiel Vieira. Papo vai, papo vem e chega a Julie e o Joe. Cumprimenta, abraça e... hora da segunda rodada!

- Desce mais duas pra cada um, amigão.
- Mas já acabou a promoção, são dez e dois. - disse o garçon amigo.
- Ué, só dois minutos, isso não é nada, é desvio padrão de relógio!
- Impossível.
- Mas você ficou plantado aqui do lado, conversando com o bartender, viu as garrafas vazias na mesa, sabia que a gente queria outro e não deu sequer o last call... qualé, é aniversário do cara aqui. Ganhe fregueses!

E a contenda foi evoluindo. Argumenta de lá, contra argumenta de cá, com direito até a um : "Se não tá satisfeito, vai prum outro bar", uma espantosa manifestação de amor à causa do bar onde se trabalha. E foi assim que, ao invés de pedirmos 10 cervejas (2 pra cada um, com uma possível terceira rodada, que aí sim seria fora da promoção) pedimos mais uma pra cada, divertimo-nos com o jazz do Cisneiros e, ao fim das garrafinhas, fomos embora.

Resumo da ópera: O Geni é um lugar legal. É bonito, aconchegante e rola música boa. Inclusive o DJ da quarta feira, que discotecou antes do jazz, mandou bem nos clássicos fenomenais do rock, do estilo Everybody Wants to Rule The World do Tears For Fears, (assista o clipe!) uns Pet Shop Boys, uns Guns 'n Roses, uns Aerosmith... e por aí foi. E mesmo com uma equipe de garçons que quer mais ir embora pra casa ver novela a vender birita, eu ainda voltaria por lá. Mas é só pela boa música, afinal, além do Jazz de quarta (altamente recomendado) às sextas feiras rola um Samba Rock marotão com o Nereu Mocotó.

Mas da outra vez eu levo um despertador.

....

A fachada do Cabaré da Geni


Salinha do piso superior: Romanticozinho...


Outra salinha lá de cima: Be-Bop-A-Lula !


quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Raios, Trovões e Relâmpagos. Que toró!

Nesta madrugada caiu um temporal aqui em Umuarama. Disseram os jornais que o estrago foi imenso desde o Oeste do estado (Ampere, Cascavel, Assis Chateubriand), passando por aqui no Noroeste e chegando ao Norte, em Maringá. Destelhamento de casas, ventos de 100Km/h, granizo, um possível tornado e outras coisas que São Pedro tinha no bolso.

Apesar dos estragos, tal tipo de evento não deixa de ser um momento visual bonito, pelo menos. Manifestações da natureza imponente e a gente impotente. Aproveitei e fiz algumas fotos, incluindo a minha primeira foto de um raio! Sim, um Raio!



me pareceu uma luta...
sangrenta...


Essa foi quase!


!!!


quarta-feira, 14 de outubro de 2009

As escolas matam nossa criatividade?

Ser criativo não é apenas inventar engenhocas, desenhos ou coisas de arte maluca. Ser criativo é inventar novas formas de lidar com o mundo, é saber o que se tem disponível e utilizar de forma inovadora pra conseguir o que se precisa. É saber usar o mundo a favor do seu sucesso pessoal, que é quando você tem orgulho de fazer o que faz e consegue viver confortavelmente com isso, com as contas em dia e um sorriso no rosto.

A palestra abaixo foi proferida pelo Especialista em Educação Sir Ken Robinson, um britânico gente fina que tem a seguinte questão : "As escolas matam nossa criatividade?"

Gostando ou não da pergunta, recomendo muito que você separe 20 minutos da sua vida para ver alguns argumentos muito interessantes e responder você mesmo essa questão. Tenho certeza de que algo vai mudar em você.


Parte 1

.....

Parte 2

.....

terça-feira, 13 de outubro de 2009

E fomos Upados!

Lá estava eu folheando a revista UP! #19 quando, na página 42, me deparo com a reportagem do Paulo Marcondes sobre as novas possibilidades de contato, emprego e promoção pessoal que a internet tem proporcionado pra muita gente, não só artistas e arteiros, mas para vários outros tipos de carreira. E eu me incluo no grupo.

Taí a charmosa capa da UP! #19 com o Selton Mello!

Olha só a matéria da página 42.

Então, depois de ler essa instigante matéria, literalmente 'me encontrei' nela! Está alí, meu twitter (que você pode acompanhar alí do ladinho do blog, na seção Enquanto Isso) e comentário sobre o nosso querido Lobservando e o Culturanja (blog para o qual também colaboro). Olha lá, logo abaixo do compadrito Nevilton e logo acima da fotógrafa Pimar Ramos. Inclusive a lista tá cheia de recomendações legais pra se manter informado e/ou se divertir.


Para ler a matéria acima, basta acessar o site da Revista UP! - a maior revista universitária do Brasil - e baixar o PDF com a edição completa. Inclusive, a revista tá cheia de matérias legais, incluindo uma entrevista com o 'intrépido' roqueiro Daniel Beleza, um perfil cheio de charme do Selton Mello, além muitas outras matérias sobre carreira, balada e outros petiscos bons da vida. Vale a leitura!


Ps: Aproveitando pra mandar um grande abraço e eternos agradecimentos pro Jr. Bellé, Paulo Marcondes, Luis R. Lopes e Filipe Garrett.

Do Conforto



A Ignorância e a Rotina confortam quem quer pouco.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Culturanja, 27 de Setembro de 2009.


Já está na internet a edição online da Culturanja, nossa página dominical de cultura que é publicada semanalmente no jornal Umuarama Ilustrado, de Umuarama, Paraná.

É só comparecer no blog Culturanja e mandar bala na leitura.

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Vendendo o Peixe

Ontem (30.09.09), na 2ª Edição do Paraná TV, da Rede Paranaense de Televisão, finalmente passou a matéria para a qual eu, o Nevilton e a Carol Gil (todos culturanjers) fomos entrevistados. O tema é "jovens autores que usam a internet para divulgar seus trabalhos".

Obrigado à toda equipe da RPC que produziu a matéria.

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Terra Boa, Luta Feliz.


Aí a gente vence o chefão e passa de fase!

A Rua Augusta vista da Peixoto Gomide, 65. Nosso atual QG na São Paulo da Garoa.


** Foto por Junior Bellé.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Playing For A Change

"Não importa quem você é, não importa pra onde você vai. Um hora você vai precisar de alguém."

Derrubar as barreiras e unir as pessoas em torno da única bandeira que faz sentido: "Um mundo bom pra se viver". A idéia é antiga e sempre foram feitos esforços pra angariar apoiadores, e o Playing for a Change não é o primeiro e não será o último a usar a música e a arte para tal fim. Num mundo de ações tão diluídas pela pluralidade de 'lideranças' e 'movimentos' à favor da mesma causa, talvez eles se tornem só mais um trabalhando por um mundo mais legal.

Mas, ora, nunca se duvidou da diferença que um a mais pode fazer em qualquer história.

O clipe abaixo traz uma das melhores versões que eu já vi e ouvi de Stand By Me, música de Ben E. King, Jerry Leiber e Mike Stoller, que ficou mundialmente mais famosa na versão que John Lennon gravou no disco Rock & Roll de 1975.

Divirtam-se.



segunda-feira, 31 de agosto de 2009

La Ponética Baragüáia

Então eu fui pro Paraguay, Salto Del Guairá, aqui pertinho. Como sempre, passei calor, cansei muito e só consegui chegar em casa (as 8 da noite) e ir dormir muito cedo (no meu caso: meia-noite).

Além de umas bugigangas muy úteis e legais, também encontrei um tesouro grafológico - ou fonético, vai saber. Foi lá no shopping novo de Salto, o "Shopping América", onde não tem aquela superlotação de lojas e gentes, mas um dia vai ser aquela coisa de louco tradicional. Mesmo assim ainda é um lugar bacana, tem uma loja de roupas enorme no "subsolo", con precios increibles de baratos... mas de qualidade duvidosa.

Foi essa placa aí, na entrada da loja do "subsolo":


Que seja um trocadilho! Mesmo que hermético, senão pega mal. :D



Ps: Quem for lá vai entender as "aspas" na palavra "subsolo".

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Про Красную Шапочку (Pro Krasnuyu Shapochku)


Tudo começou quando me deparei com o tal do Mickey Polaco, um site biruta com uma canção biruta e altamente viciante, que logo descobri que, apesar de chamarem de "Polaco", era em Russo.

Depois de uns dias me divertindo criando versões em português pra música (como essa), resolvi tentar descobrir quem diabos a cantava. Então vamos pelos googles, translators, youtubes e afins até que Tchanam! Cheguei na fonte: Um filme infantil russo, de 1977.




O Filme Про Красную Шапочку (Pro Krasnuyu Shapochku / About the Little Red Riding Hood) ou ainda A Chapeuzinho Vermelho é a sequência da história que já conhecemos. Dessa vez, a família do Lobo Mau que foi morto, tenta se vingar da garotinha de chapéu vermelho, armando uma emboscada na floresta.

Ainda não achei o filme todo pra ver, mas aqui vai o vídeo original do famoso "Mickey Polaco":


"A jovem atriz Yana Poplavskaya cantarolando na floresta, registrada pela incrível direção de fotografia do filme."

Esse vídeo ajuda a entender um pedaço da letra. E eu jurava que falava de índio, guaxinim e do Junin...


"Ah-a Crocodilo, Hipopótamo. Ah-a Macaco, Cachalote. Ah-a e um verde Papagaio!"

Achei também essa versão mais moderna, mais "encorpada" e tal:




e tá aí, o Mickey Polaco revelado!


Ps: Se você entende russo e quiser traduzir a letra, tá aí: ahahah

Песенка Красной Шапочки
сл. Ю.Михайлова, муз. А.Рыбников, к/ф "Приключения Красной Шапочки"

Если долго, долго, долго, если долго по тропинке,
Если долго по дорожке, топать, ехать и бежать,
То, пожалуй, то, конечно, то, наверно-верно-верно,
То, возможно-можно-можно, можно в Африку прийти.

А-а, в Африке реки вот такой ширины.
А-а, в Африке горы вот такой вышины.
А-а, крокодилы, бегемоты,
А-а, обезьяны, кашалоты,
А-а, и зеленый попугай,
А-а, и зеленый попугай.

Если только, только, только, если только на дорожке,
Если только на тропинке, встречу я кого-нибудь.
То, тому, кого я встречу, даже зверю, верю, верю,
Не забуду, буду, буду, буду здрасьте говорить.

Но, конечно, но, конечно, если ты такой ленивый,
Если ты такой пугливый, сиди дома не гуляй.
Ни к чему тебе дороги, косогоры, горы, горы,
Буераки, реки, раки, руки, ноги береги.

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terça-feira, 18 de agosto de 2009

Paqueras ao Litraço Del Plata

Poema feito a quatro mãos, dois teclados e muito pouco juízo. Por mim e pelo Nevilton. Talvez inspirados por alguma visita à Argentina, aquelas Quilmes de litro, empanadas, azeitonas, queijos e azeites... e, de acordo com o Nevilton, algum filme no Intercine, estrelando o Reginaldo Faria.

Paqueras ao Litraço Del Plata
"Ao grande amigo Reginaldo Faria, mas mudou de idéia..."


Não queria usar rima,
então falo da Argentina...
Tão de longe... sei porque
aqui o litro tem valor.
E os que por aqui também o sabem,
deste lado, contemplam destilado
que faz um bem a tanta gente,
mas não Faria ao Reginaldo.


Umuarama, 18 de Agosto de 2005.


segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Culturanja, 09 de Agosto de 2009.


A nossa Cultura & Arte, página dominical do jornal Umuarama Ilustrado, mudou de nome. Agora se chama Culturanja e será publicada semanalmente no www.culturanja.blogspot.com.

Agora, você vai poder ler nossa página de jornal e ouvir o nosso podcast ao mesmo tempo! Ou pelo menos, no mesmo lugar.


quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Poema de Cajunto



Dividiríamos um suco de Cajá
e fugiríamos correndo do calor.
E à boa sombra dum Pé de Caju
discutiríamos música e amor.

Ah, e se eu tivesse você aqui, já!
Não lhe deixava mais ir embora.
E com frio que por aqui faz - às cobertas!
E não veríamos mais o passar da hora.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Viaje com Profissionais!

Vasculhando o baú de fotos, descobri essa muito respeitável companhia de viação que atua na região do também respeitabilíssimo Distrito Federal.


Afinal, para Boas Virgens não há nada melhor do que viajar com profissionais da Catedral! (se me permitem o trocadilho bem católico).

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Umuarama e sua Zona.

Nesse domingo, 02 de agosto, apareceu a Big House, famoso prostíbulo Umuaramense no Fantástico da Rede Globo. Dizem que estão envolvidos num esquema de aliciamento de menores.

Veja a matéria da TV aqui.

Mas lendo o periódico local, o Umuarama Ilustrado, o reporter Cleverson E. Zanquetti lembrou de um detalhe interessante nessa história toda:

"Há quase um ano policiais civis de Campo Grande estiveram na mesma boate de Umuarama. Na ocasião, alguns deles teriam criado confusão na hora de pagar a conta. O administrador da casa acionou a polícia local que foi até a boate, deteve os acusados e abriu inquérito para apurar o caso."

Não sei se alguém arranjaria confusão pra pagar conta feita em investigação...

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O morto-vivo de Umuarama


Quem me contou essa foi o amigo Luis Lopes (Revista UP), jornalista atento lá de São Paulo. É mais um registro da mirabolância Umuaramense. Ao checar a notícia, ví que saiu em vários jornais do estado e em sites nacionais (O Globo, Canal Arena, Londrix). Também saiu no nosso querido Umuarama Ilustrado do dia 03 de Abril de 2009 (de onde tirei as fotos que ilustram esse post).

Ao ver quem exatamente era o "defunto", só consegui acreditar mais ainda na história: um dos figurões da noite underground Umuaramanse com o qual todo bom boêmio já se deparou. É um daqueles malucos bêbados mitológicos que passam a vida perambulando tortamente pelas ruas e calçadas da cidade (nem sempre nessa mesma ordem e em vários ângulos), pedindo cigarro, birita... e no caso do personagem em questão, piscadelas e sorrisos marotos pras garotas mais charmosas.

O nome completo do moço (que jamais saberia sem tal acontecido) é Moura Apolônio Godoes. Ele tem 38 anos e estava desaparecido a mais de um mês (o que era bastante corriqueiro pro estilo de vida que levava) até que um corpo com suas características físicas deu entrada no IML de Umuarama. Por estar sem resfriadores de cadáveres, o IML local enviou o corpo para o IML de Campo Mourão, o que resultou num reconhecimento de cadáver através de fotografia.

Ao olhar as fotos, a família não teve dúvidas de que haviam encontrado o parente desaparecido. Assim, Apolôno foi velado (caixão aberto, dizem), chorado e finalmente enterrado no dia 27 de Março, no Cemitério Municipal de Umuarama.

Tudo parecia normal até que, 4 dias depois do enterro, uma vizinha da D. Benedita - mãe do 'até então' morto - viu o rapaz perembulando nas redondezas da rodoviária de Umuarama. Recuperou-se do susto, confirmou que não era alucinação e correu para contar à família. Benedita assustou com a notícia e asustou mais ainda quando seu filho "morto-vivo" chegou em casa.

Até ressuscitar a papelada toda vai dar trabalho, heim Apolônio!


Enfim, o corpo enterrado foi re-reconhecido como sendo de Sebastião Paulo de Souza, 42 anos de idade, com características físicas bastante parecidas com as do "morto muito louco". Sebastião por sua vez estava morto mesmo, de morte natural e foi levado por populares ao hospital da cidade, que não tinha geladeira e encaminhou ao IML, que encaminhou pro outro IML... e que gerou essa história que me lembrou a do Roque Santeiro, de leve, mas lembrou!

E agora Umuarama tem o seu "Morto-Vivo" e ele se chama Apolônio.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Cultura & Arte 02.08.09

Página Cultura & Arte publicada originalmente no Jornal Umuarama Ilustrado, de Umuarama, Paraná, no dia 02 de Agosto de 2009.

Crônica:
- A Arte de Parar

Poema:
- O Zumbir Adestrado [por Caroline G. Gil]

Resenha:
- As Histórias Mirabolantes de Stephen King : ou você odeia ou você ama! [por Caroline G. Gil]


segunda-feira, 27 de julho de 2009

Cultura & Arte 26.07.09

Página Cultura & Arte publicada originalmente no Jornal Umuarama Ilustrado, de Umuarama, Paraná, no dia 26 de Julho de 2009.

Crônica:
- Umuarama é Eleita a Capital da Massagem.

Poema:
- A Palavra [por Thiago Calixto]

Resenha:
- Coraline : Um filme que traz assuntos que permeiam a vida adulta [por Caroline G. Gil]




Culrura & Arte 2009 - Jul-26 [Link para Download do PDF]
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Umuarama é Eleita Capital da Massagem


  Capital da Amizade é coisa do passado. Essa semana Umuarama ganhou o titulo de Capital da Massagem. E não tem nada a ver com a fama de “Mulherama” ou pelo fato de sermos uma cidade universitária. O tão honroso título nos foi concedido pelo Conselho Internacional de Massagistas, o CIMA. Na hora que eu soube, à boca pequena, de tão inusitado fato, entrei em contato com Juruelson Mancebo, representante do CIMA para o Brasil e apurei mais detalhes sobre o assunto.

   Por telefone, o Sr. Juruelson me disse que tudo começou numa visita dele à nossa Universidade Paranaense – UNIPAR, aqui em Umuarama. Ele veio afim de averiguar a faculdade de Fisioterapia, da qual gostou muito, mas não pôde se furtar de notar o balanço, o remelexo, a trepidação incessante do automóvel enquanto rodava sobre o tão peculiar asfalto de nossas ruas e avenidas. “Vocês não sabem o tesouro fisioterapêutico que tem aí” – exclamava ele no carro.

  De acordo com Mancebo, não existem registros, no mundo inteiro, de alguma cidade onde se consiga ser massageado durante tanto tempo assim. “São mais de 90% da malha viária da cidade trabalhando pela saúde da população”. Afirmou também que, de acordo com estudos avançados na área, ser massageado pelo tremelique viário durante a ida, a volta do trabalho, ou durante qualquer atividade no volante ou nos guidões das motos, reduz muito o nível de estresse e, conseqüentemente, os acidentes no trânsito. E melhor! Os resultados não se notam apenas no trânsito: diminui-se também a violência domestica, além de outros tipos de violência e vandalismo. “Nada é mais valioso para uma cidade do que uma população mais relaxada e de bem com a vida. É algo sem precedentes na história fisioterapêutica mundial. É uma maravilha a contrapartida social que se pode ter com um asfalto desses” – completou.

  Mancebo também pediu desculpas, pois era pra homenagem ter sido entregue às autoridades umuaramenses no dia 25 de Maio, Dia Nacional do Massagista. Mas ele voltou tão relaxado de sua visita que só conseguiu voltar ao pique e rapidez habitual no mês passado e só então pode dar seqüência aos devidos trâmites das documentações necessárias. Disse que está renovado e muito energético, graças à Massagem Viária de Umuarama.

  A Câmara de Vereadores e o Poder Executivo da cidade receberam a notícia com muita felicidade, pois finalmente o mundo os compreendeu. Um dos vereadores que consultei sobre o fato salientou que a intenção do Município sempre foi essa e, por isso, há anos vem mantendo e desenvolvendo, com muito afinco, o nosso asfalto terapêutico. E completou “Foram anos de estudos e investimento público. Uma hora o reconhecimento tinha que chegar”. Pois é, antes tarde do que nunca, mas sempre com categoria!

  Na mesma conversa, alguns vereadores me adiantaram que já está na fase final de acertos uma parceria do Município com o CIMA, através da qual será construído na cidade um centro de excelência no estudo de massagens e terapias alternativas. O local escolhido para abrigar o empreendimento provavelmente será, o antigo batalhão da policia militar, no Largo do Triunfo, esquina da Av. São Paulo com a Av. Apucarana. Só estão aguardando a concordância da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, proprietária do terreno, para se fechar o acordo e se iniciarem a licitação e as obras.

  Em tempo, dizem nas rodas de conversa que tal notícia também foi muito bem aceita pelo setor de peças e serviços automotivos e revendedoras de pneus da cidade. Mas até o fechamento da edição não conseguimos colher depoimentos de nenhum representante do setor.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Viagens Mil

E às vezes a gente dá aquela travada na produção.
Então, como não deu tempo de deixar o que eu queria pronto e caprichado, fiquem com uma dança marota dos bichinhos legais.


É sério, vale a visita!

Veja onde me encontrar em www.nevilton.com.br

Até a volta.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Cultura & Arte 19.07.09

Página Cultura & Arte publicada originalmente no Jornal Umuarama Ilustrado, de Umuarama, Paraná, no dia 19 de Julho de 2009.

Crônica:
- No meio do caminho tinha um galho, nunca me esquecerei. [por Caroline G. Gil]

Resenha:
- Não é Paraíso por acaso : Paraíso do Rock 2009 [Rock independente, cena paranaense]




quinta-feira, 16 de julho de 2009

Cultura & Arte no Ilustrado

Considerando o não funcionamento do site do jornal e a impossiblidade de obter os PDF's das páginas de outra forma, atrasei 4 semanas de Cultura & Arte, aqui.

Mas tá tudo aí agora. Quatro na seqüência!

Divirtam-se.

Cultura & Arte 12.07.09

Página Cultura & Arte publicada originalmente no Jornal Umuarama Ilustrado, de Umuarama, Paraná, no dia 05 de Julho de 2009.

Crônica:
- Reflexão Sobre a Essência do Ser [por Caroline G. Gil]

Conto:
- O Pé de Valsa

Matéria:
- O Pó da Estrada [Rock Independente, Paraíso do Rock 2009, Nevilton]