És tão aconchegante que qualquer idéia de deixar-te parece mais martírio à redenção.
Tens algo de oásis no deserto inóspito do teu ser (que mostras).
Tens calma e pudor, e ira e ódio. E magias de desmanchar tempo e espaço.
Se tens tanto e tão pouco tenho, sequer lucidez, dai-me que seja a tua treva, a tua prisão; ou me receba no oásis do coração, e deixe que eu enfeite teu ócio mágico.
Umuarama, Paraná, Verão de 2000
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