Aracaju, Sergipe.
Acordei às 8 da manhã do dia 19 de Abril, lá no Albergue Plano B, de Maceió, após uma noite de frio intenso do ar condicionado. Tudo culpa do Chapolla que alterou a temperatura para 17º, no meio da madrugada, e não avisou ninguém! Traiçoeiro, heim, Chapolla!
Pulei da cama. Misto quente, café e bate-papos animados, assim como todos nós estávamos pra mais um novo dia. E, dessa vez, bem descansados. Menos o Sadí, que ao invés de dormir, caiu na balada Maceioense e começou o dia tomando um café da manhã nordestino, com Buchada de bode, rabada, macaxera e tudo mais e, mesmo sem dormir, não negou um misto quente.
Saímos de Maceió por volta das 10 da manhã, rumando pra Aracaju, capital do Sergipe. A viagem foi bem tranquila e quente, como estavam sendo todas ali pela região. O ar condicionado da Mouratur não vencia de 'jeito maneira'. O relevo e a vegetação foram se alterando aos poucos conforme descíamos pelo nordeste, sobrando mais espaços para planícies e uma vegetação esparsa, semelhante à do cerrado, mas com tonalidades de verde mais presentes e às vezes uma aglomeração maior de árvores umas mais próximas umas das outras.
Foi fato emocionante cruzar o Rio São Francisco (o da integração nacional) pela primeira vez na minha vida, mesmo estando ele com o nível d'água um tanto baixo. O rio é um mito, possui muitas histórias e lendas, além de ser um dos maiores e mais importantes rios do Brasil e, sem dúvida alguma, é bonito de se olhar.
Chegando em Aracaju fomos direto almoçar. O restaurante, um self-service, ficava no calçadão do centro da cidade. A dona do restaurante deu uma regulada na comida - os pratos eram feitos pelas garçonetes e não tínhamos direito a um repeteco - e a comida que sobrou nas bandejas foi retirada e jogada fora logo em seguida. Nenhum problema com o tamanho da porção, que satisfez legal, mas achei fora de propósito regular uma comida que ia ser jogada fora.
Também demos uma passada na Rádio Aperipê de Aracaju (104,9 FM). Estranho foi saber que abriram uma exceção pra gente, pois não se pode entrar de bermuda no prédio. Ainda bem que foram flexíveis, senão só o Sadí, baixista do Mini Box Lunar iria dar a entrevista. Mas, afinal, que diabo de regra é essa? Vamos parar de mania boba, gente! Mesmo assim a entrevista foi muito legal e o Ricardo (o DJ entrevistador) fez uma ótima entrevista, muito pertinente.
Todo mundo de canela de fora!
Eu, Pepeu, Alexandre, Nevilton, JJ, Ricardo (da rádio), Saddy e Chapolla.
Ficamos numa casa legal, no bairro chamado Coroa do Meio. Não sei se tem graça pra muita gente, mas achei ótimo que a casa ao lado de onde estávamos era a de número 1234. Alguns cochilos e banhos depois já estavamos novamente dentro da van, indo para uma praça, em frente ao prédio histórico do Mercado. Tocaríamos no projeto Rua da Cultura, organizado pela Prefeitura, em conjunto com o coletivo Virote.
Chegamos lá a tempo de ver o finalzinho da Anéis de Vento, que me agradou os ouvidos. "The Baggios" subiu ao palco, um Power Duo de "guitarra-bateria" dum som muito legal, que me espantou e empolgou pela qualidade e energia.
O evento especialíssimo de Aracaju foi poder reencontrar os pais do Nevilton, que aproveitando nossa passagem pela cidade, foram até lá e mataram dois coelhos com uma cajadada só: Encontraram conosco e com a Ana Paula Alencar, irmã do Nevilton que, junto com as outras garotas da Seleção Brasileira de Ginástica Rítmica (Conjunto Adulto), treina e mora ali em Aracaju. Foi um reencontro muito feliz, sem contar que as garotas da Seleção de GR são todas muito simpáticas, o que nos deixou sentindo em casa e bem animados pro nosso show mais tarde.
Depois das duas bandas locais, veio o show do Mini Box Lunar, que pegou o público pela mão e levou pra bailar. Praticamente todo mundo dançou ali, inclusive eu, a Mayara, o Chapolla e os mendigos bêbados que estava 'en passant' por alí e já ficaram pra curtir um rock e dançar até cair, literalmente.
Falando em cair, nós não podíamos deixar a peteca cair depois do show do Mini Box Lunar, então envocamos nossos poderes ninja e fizemos um show bastante intenso, opotunidade em que descobri a aspereza do chão do palco, ralando o meu joelho numa dessas 'ajoelhadas roqueiras', durante "Me Espere Menino Lobo". Sem contar que a participação do Otto, nos teclados, durante os improvisos de Paz e Amores está cada vez melhor!
Com o que nos sobrou do corpo e das energias, desmontamos as coisas todas e nos despedimos da família, amigos e fomos pra van. Nem sei mais que horas eram, estava exausto e animado ao mesmo tempo, um conflito de gigantes. Ainda bem que tinha uma jantinha pós-show: strogonoff de frango e lasagna, lá na Casa Rua da Cultura (um centro cultural de Aracaju), que caiu tão bem que foi impossível não correr pra van e ir dormir, coisa que o Jão e o Chapolla já estavam fazendo, vítimas do mesmo imbatível gigante Cansaço. Nem vi a reunião com o coletivo da cidade, o Virote, da qual participaram todos os outros da turma. Só me movi quando o todos voltaram pra van e demandaram seus lugares de direito.
Eu, dormindão na Rua da Cultura, antes de ir pra van.
Finalmente era hora de dormir de verdade, Salvador, na Bahia, estava nos esperando e o dia ia começar bem cedo. Não consegui fazer mais nada ao chegar no alojamento, exceto cair na cama e apag
Veja o vídeo oficial deste dia AQUI!
Site da Prefeitura de Aracaju (SE)
3 comentários:
Essa tour fora do eixo foi mágica mesmo Lobão!
Estamos gratos pela companhia de vcs nessa jorndada longa, atravessando muitos estados e fazer rockinroll! demais!!! abs...saudads de vcs todos!
fiquei interessadíssimo em ver essa participação do Otto nos teclados!
alguém já disse que o Chapolla tem uma cara de bêbado permanente?
iiihh!! acabei de ver no vídeo oficial!!
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