quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

Foto Post

Conforme o prometido vou postar algumas fotos. Aproveitando a maravilhosa conexão da biblioteca e o maravilhoso notebook do Carlão.

Enjoy it!

Eu no Chinese Theatre em Hollywood desejando um Feliz Ano Novo pra todos vocês!!


Mr. Dave Ghrol no primeiro dia do KROQ Almost Acoustic Christmas...estávamos lá a apenas alguns pés de distância!

Eu, o Carlão, o Ton e o Jão e 36 Budweisers (edição especial de natal) por U$ 17.00. A festa foi boa..hehehe.




E aqui está o famoso Burrito que eu comi lá em Passadena...vale um replay!




O lindo mural que enfeita uma das paredes da Union Station, a estação principal de downtown. E o Ton e o Carlão dando tchau.



A pracinha do calçadão de Passadena...







Esse é o resumo de Hollywood não tem quarteirão sem isso: da direita pra esquerda temos uma Liquor Store, que vende de envelope a armamentos pesados, aberto 24, depois temos um estudio de tatuagens, um restaurante de comida esquisita (no caso um vegetariano), logo em seguida alguma coisa sendo filmada (reporter de terno e bermuda - Hollywood é isso ai) e por fim uma casa de massagens.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Locomova se L.A.

Andar daqui pra la e de la pra cá aqui em L.A. (esse trocadilho eh mesmo ótimo) eh uma beleza. Como eu já disse a cidade tem a maior frota de carros dos EUA, e por consequência a maior malha viaria do mundo, e por consequência o ar mais poluído desse pais. Mas também tem o sistema de transporte publico mais eficiente da América (veja o site deles). Pelo menos eh o que esta escrito em todas as placas e propagandas do Metro.

As estação e os trens estão sempre
limpinhos e nunca esta transbordando de pessoas, inclusive na hora do "rush". Da pra ir para qualquer lugar. Se os trens não chegam, eh só pegar um onibus sem pagar nada a mais por isso que ele te deixa onde você precisa. Na realidade da ate pra não pagar nada pra usar todo esse sistema, mas não vale correr o risco, veja só.

Na primeira vez que entramos no metro de Los Angeles foi vindo do Aeroporto para Hollywood. Pois bem, entramos na estação, compramos o
ticket na maquina e seguimos em direção ao trem. De repente eu já estava entrando no trem e não tinha colocado o ticket em maquina nenhuma ou mostrado pra ninguém. Sai do trem, sai da estação e nada, nenhuma maquininha pra carimbar a passagem do metro. O primeiro pensamento foi: "Ulha...da pra andar de metro sem comprar bilhete! vou economizar uma grana." Mas ai eu lembrei que ja tinham nos falado desse pequeno "deslize" dos Angelenos, e me lembrei também que você só apresenta seu ticket quando algum guarda te pede, ou dentro do trem ou nos corredores da estação. Se você tiver o ticket, ótimo, mas se você não tiver a multa eh de U$ 250,00 mais 48 horas de serviço comunitário. E tem guarda suficiente pra pedir o bilhete e o sistema funciona legal pra que você pague as multas. Inclusive já tive que apresentar o meu Monthly Pass (Passe Mensal) algumas vezes. Inclusive esse passe, que custa U$ 52,00 eh utilizado pra trem e onibus, sem distinção, durante todo o mês, o tanto de vezes que você quiser. Ou seja...pode ser em qualquer lugar o destino que em Los Angeles você chega LA! (eu não resisto)

Aqui vão algumas fotos tiradas pelo sistema de metro de Los Angeles.

Ps: Tem alguns acentos que não tem jeito...desculpa gente.
PS2: Poxa gente... Feliz Natal pra todo mundo !!! Quase que eu falho, heim!


Vine Station, nossa casa eh ai do lado, decorada com motivo Coqueiro/Cinema.

Jaum, Carlaum e Ton (eu to tirando a foto) na Highland Station, do ladinho do Chinese e do Kodak Theatre, vale a visita.

Hollywood Christmas Parade

Para falar da Parada de Natal de Hollywood, vamos ter que voltar um pouco no tempo, mais exatamente ao dia 26 de novembro de 2006, o dia exato que eu, o Ton, o Carlao, o Joao, o Rafa e a Émelin (tres compadres que conhecemos no Aeroporto) chegamos em Los Angeles, nao poderia ter recepcao melhor.

Naquele dia, após cuidar das bagagens no famoso Vibe Hostel (albergue), ficamos sabendo que naquele mesmo dia, as 5:00 da tarde, aconteceria um dos eventos mais tradicionais de Hollywood: a "Hollywood Christnas Parade", que apesar do nome acontece um mês antes do Natal, vejamo o que descobri sobre ela:

Tudo começou a 75 anos atrás, em 1928. A ideia da parada era algo simples e com requintes capitalistas: marcar o inicio da época de compras de natal, aquele período que as lojas se enfeitam, as ruas são enfeitadas e as pessoas saem comprando presentes pra tudo mundo. O nome original do desfile era "The Santa Claus Lane Parade", algo do estilo "O Desfile do Papai Noel", que inclusive inspirou o cantor Gene Autry a escrever a musica "Here Comes Santa Claus" (Ai vem o Papai Noel), na qual ele fala sobre a "Santa Claus Lane".

O desfile passa pela Hollywood e pela Sunset Boulevard, aqui do ladinho de casa, e percorre 3.2 milhas, ou seja, uns 7 Km. No trajeto, feio pelas bandas marciais da cidade e algumas visitantes, contamos com a presença de algumas celebridades da TV ou politicas. Nesse ano apareceram o prefeito de Hollywood, o Hulk Hogan e sua família, Homer Simpson e sua família, os personagens da Universal Studios e muitos outros astros da Televisao Local, cada grupo com um ou mais Cadillacs conversíveis, um mais lindo que o outro. Dessa regra só se exclui o Dr. Emmet Brow, o inventor louco do "De Volta Para o Futuro" que dirigia a sua mais famosa criação: O inacreditável Delorean que viaja no tempo. Quem nunca quis ter um?

O desfile foi lindo, cheio de bandas legais, muita gente assistindo e tudo de divertido, mas e uma pena que eu ainda não tinha minha câmera fotográfica pra registrar o momento, mas o Ton fez um videozinho que logo a gente coloca no ar. Uma das sensações que vão ficar vai ser o frio (obvio) e a completa falta de noção das horas. Em plenas 5 da tarde, a noite já tinha tomado o céu, como de costume por aqui, e pra mim já passavam das 9 da noite...fuso-horário existe sim e atrapalha.

sábado, 16 de dezembro de 2006

Hoje tem dificuldades? Tem sim senhor!!

Bem, pra não deixar aquela ideia de que ta tudo 100% por aqui, vou quebrar o gelo com umas calourisses (termo cunhado pelo Geraldo) e coisas bestas que acontecem por aqui.

A telefonia publica dos USA eh um lixo. Qualquer ligação custa U$ 0,50, tenha ela um segundo ou 15 minutos, mais que isso você tem que colocar mais moedas de U$ 0,25 pra cada 15 minutos adicionais. Cartão telefónico, nem pense nisso, custam 5 dólares e a maioria não funciona. Junte isso com a mania que todo mundo desse pais tem de deixar para a secretaria eletronica atender o telefone... pois eh, muito dinheiro vai pro ralo. Não eh a toa que todo mundo usa Skype e Celular por aqui. Veja bem, uma ligação pra qualquer lugar dos USA custa U$ 0,18 o minuto com os celulares da Virgin (sim, a Virgin dos Cds cuja megastore tem de anel a enciclopedia do Rock, uma loucura!) e não deve ser muito diferente das outras operadoras. Com o Skype voce fala de graca pra qualquer telefone fixo ou celular do pais, uma maravilha.

Sobre as "vending machines", aquelas maquininhas batutas que você coloca a moeda e leva o que precisa sem ter que aguentar algum atendente tailandes que fala menos inglês do que você, que tabalha no mini-market, eu só tenho uma coisa a dizer: São uma maravilha da invenção humana. Mas devo confessar que também errei a fileira na primeira tentativa (não foi só você Geraldo...), era pra ser um Snickers (chocolate delicioso) mas eu acabei ganhando um pacotinho sem graça de MM's. Sem crise, nunca mais errei! Inclusive já ganhei U$ 0,75 de uma delas. Tudo começou quando coloquei a moedinha e escolhi a "Minute-maid Lemonade". Ate ai tudo bem, mas ai enroscou a garrafinha e a maquina me devolveu as moedas. Não dado por vencido dei um "cola-brinco" na maquina e ela me liberou a limonada na hora. E assim fui feliz pra casa com uma limonada gostosinha e meus 75 cents no bolso.

Agora estou tentando desvendar mais um dos enigmas tecnológicos que diariamente estou sendo apresentado: Usar a saída USB da minha câmera fotográfica para colocar na internet as fotos que tirei por aqui. Seria tudo lindo se estivesse usando um PC, mas não...estou num MAC, onde tudo eh diferente. Entretanto não vou desistir, vai que eu ainda ganho alguns cents?

Ah sim, não poderia deixar passar o maior empecilho de todos. A acentuação gráfica. Já aproveito pra pedir desculpas pras minhas professoras de português e pros meus amigos letrados que por ventura lêem o blog. Mas gente, teclado por aqui não tem acento e não tem revisor ortográfico online que de conta do recado.

Vou ficando por aqui, e em breve apareço com imagens e acentuação mais bonitas.

Abraço pra todos... sempre lobservando.

Ps: Tem dois caras falando em Alemao do meu lado.... isso eh otimo.

Staff Pro Inc.

Staff Pro é o nome da empresa de segurança que eu estou trabalhando atualmente e certamente vou continuar trabalhando ate voltar ao Brasil. Até que é uma empresa legal, faz um ótimo trabalho no ramo de segurança de eventos, inclusive me falaram que e a segunda maior dos EUA. E se não for, pelo menos é bem conceituada aqui na costa oeste. A parte chata e que eles são um tanto desorganizados, mas isso até que é bom porque permite que você chegue em qualquer evento e se escale pra trabalhar. Isso já me rendeu um showzinho do Foo Fighters, Incubus e mutchas outras banditas no “KROQ Almost-Acoustic Christmas”, que é um festival de bandas que a KROQ, a rádio rock mais famosa do universo (que transmite pela internet tb) promove aqui em L.A. Certamente o trabalho na Staff Pro vai me levar pra mais uns showzinhos legais enquanto eu estiver aqui em Hollywood, como por exemplo nos três do Guns 'n Roses (!) que vao acontecer nesse fim de semana lá no Gibson Amphitheatre que fica dentro do Parque Universal Studios.

O treinamento pra Staff foi em Pasadena, uma cidade linda de morrer de inveja. Tudo limpinho e bonito, muito diferente da sujeira de Hollywood. Foi uma semana chatissima, cheia de “bla bla bla”, mas apaziguada pela beleza do local. Demoravamos uma hora e meia de trem pra chegar até lá. Inclusive foi ali, num restaurante mexicano chamado Rubio's, que comi um “burrito” fabuloso, que merece ser revisitado em breve. Falando em comida não posso deixar de falar do fantástico frango ao molho de laranja que tem no restaurante chinês do ladinho do Rubio's que também merece uma revisita. Enfim, Pasadena e tudo de bom, já conquistou o primeiro lugar no meu Top Ten dos "Lugares para se morar em L.A.".

E foi assim, num lugar bonito chamado Pasadena, numa semana chata, de acordar cedo e pegar o trem, que eu consegui o meu "guard-card" (que ainda nao chegou) que me permite trabalhar de segurança em qualquer evento, tudo avalizado pelo FBI e pelo governo da Califórnia (chique, ou não?).

Coisa pra lobservar tem de sobra... vamos indo.

sexta-feira, 15 de dezembro de 2006

Justificativas Necessárias

Gente bonita do meu Brasil, estou de volta ao mundo online por hoje. Ainda esta um tanto complicado comparecer na internet por um motivo bem obvio: A ausência da internet. Mas espero contornar esse problema ate o final de janeiro. Ate la não vou ter tanto controle da tempestividade dos posts. Espero que vocês compreendam.

Bem, vamos ao que interessa. Abraços!

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

Até mais Atlântico, Hello Pacífico.

Hello todo mundo! Aqui por Los Angeles ta acontecendo muita coisa. Até estava comentando com o pessoal (o Ton, o Carlão e o Jão) sobre como se você considerar o tanto de coisa que já aconteceu, parece que faz um mês que a gente esta aqui, mas vamos aos fatos.

O primeiro grande insight da viagem é que pela primeira vez na vida estou poluindo o oceano pacífico. É sim, todo rio corre pro mar, mas dessa vez o mar é de outro oceano! Isso parece besta, mas certamente é mais uma das coisas surreais nesse mundo surreal que só Hollywood pode oferecer. O segundo grande insight, na realidade, é uma decepção: a água da descarga e ralos em geral giram no sentido horário aqui no hemisfério norte, assim como também é aí no hemisfério sul. Pra quem é fã de “Simpsons” é bem chato, né gente? Dá pra perceber que tempo pra pensar eu to tendo de monte.

Falando em Hollywood, vamos a algumas coisas muito interessantes que encontramos por aqui. O metrô, como vocês já viram é algo realmente civilizado, se não o guarda te perguntar e você não estiver com o passe, paga US$ 250,00 de multa e ainda faz 48 horas de serviço comunitário cumulativamente (premêro mundo!). Outra coisa legal é que não pode atravessar a rua fora da faixa, leva multa e tem guarda pra que isso aconteça. Inclusive eu tava vendo que o salário base de um policial iniciante na L.A.P.D. (Los Angeles Police Department) é de US$ 4.000,00 (quatro mil doletas), o concurso está aberto inclusive...

A questão de empregos aqui é muito jóia, inclusive tem alguns jornais especializados em classificados de empregos que são de graça e estão disponíveis em várias maquininhas nas esquinas da cidade, cujas fotos logo virão. E pra quem não sabe eu estou trabalhando de segurança de eventos para uma empresa que se chama Staff Pro, um tanto desorganizada, mas parecem que são a segunda maior empresa de segurança dos E.U.A. Dá pra trabalhar 24 horas por dia com isso, é só ligar e entrar nos agendamentos. Ultimamente eu tenho feito o “overnight”, famoso madrugadão no L.A. Auto Show. Pra quem gosta de carro é um prato cheio, tem Ferrari, Masserati, Porsche, Acura, Bentley e tudo mais das ultimas gerações em tecnologia automobilística do mundo. Inclusive foi lá que eu tive o prazer de ver a primeira celebridade internacional, o famoso Governator Arnold Schwarzeneguer (se é assim que se escreve). Inclusive já o vi por duas vezes, já ta ficando ordinário, arroz de festa.

Enfim, o choque cultural é realmente chocante. Na verdade a coisa tem sido chocante em todos os sentidos, vejamos: O L.A. Auto Show, é um galpãozão monstruoso de metal e vidro (L.A. Convention Center) todo forrado com carpet e cheio de tomada e fios de cobre e metais em geral. Some isso ao clima frio e seco que faz aqui, você consegue toneladas de energia estática (o Geraldo não me deixa mentir!), portanto encostar em carro, tomar água, cumprimentar pessoas, enfim...tudo dá choque. Portanto o choque cultural por aqui está sendo algo literal.

Ah! Não podia deixar de dizer que amanhã cedo mudo de endereço, vou para um Studio pertinho do hotel que eu estava, mas bem maiorzinho, acho que lá as coisas vão funcionar melhor, pelo menos dá pra, finalmente, desfazer as malas.

Bem, vou aproveitar pra inaugurar a galeria de fotos da minha nova máquina fotográfica. Logo abaixo das fotos tem a legenda falando o que é o lugar. Vou terminando por aqui porque daqui a algumas horas vou trabalhar e as coisas aqui são longe. Santo Metrô!

Abraço a todos vocês.



Continuamos nas Lobservações.


7 Days Market, o nosso "We never Close", esse sim é conveniente!
Visão do Hollywood Sign lá do Vibe Hotel.


Eu, o Jão, o Hugo e o fetiche do Hollywood Sign. No terraço da casa do Hugo hoje á tarde

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Na Moral L.A. comunitario.

Cabeças da esquerda para a direira: Tiago Tchê, Lobão, Capilé, Ton, Gabriel, Victor Hugo e Jão na cozinha do Vibe Hotel.

Oi turma! Estou aqui no Vibe Hotel, em Hollywood, Califiornia, E.U.A., juntamente com o Tiago Tchê, o Victor Hugo, o Capilé, o Gabriel (que já moram aqui), o Ton e o Jão que dividem o quarto comigo. Estamos tomando vinho e Budweiser, conversando sobre a faculdade de rock na Unisinos de Porto Alegre e muito felizes por estarmos aqui, nessa cidade incrível que vocês também vão conhecer pelo Lobservando.

Para informar a todos, pai e mãe principalmente. Chegamos bem e ainda conhecemos alguns brasileiros no caminho: O Jão, de Curitiba, a Rafa e a Emelin de Floripa. Hoje nós dividimos o quarto aqui no Vibe Hotel. A viagem foi imensa de grande, muitas horas no ar, mas valeu muito a pena. Aqui vai um resumão da nossa chegada, os contos da viagem em si, as pirações no caminho, a viagem no tempo e etc e tal vêm em post posterior, esse é só um informativo da minha situação até agora, feito no notebook do Jão.
eu publico depois, tem muitos cálculos pra fazer ainda.

Chegamos em L.A. pontualmente às 10:50 da manhã, horário local. Aí no Brasil eram 16:50, ou seja, seis horas de fuso-horário que nos separam.

Chegando no LAX – Los Angeles International Airport (Aeroporto Internacional de Los Angeles), rapidamente fomos pegar as bagagens e correr pra pegar um ônibus para ir até a Union Station no Centro. Da Union Station fomos pra a estação Hollywood/Vine, que fica a uma quadra do hotel.

O primeiro choque foi durante a viagem de ônibus até a Union Station. Nesse momento eu olhei pra minha esquerda e vi as fabulosas letras “HOLLYWOOD” cravadas na montanha, lá longe. Junto disso assisti da janela as Highways que se elevavam a muitos metros do chão e a muitos quilômetros no horizonte, criando o maior complexo de auto-estradas do planeta. Parecem muito maiores quando se olha pra elas.

A Union Station é um prédio lindo, mas a foto chega depois, comprei a máquina fotográfica ontem e já gastei a bateria em “testes”. Agora tenho que fazer um esquema pra mandar essas fotos pra net. Chegando em Hollywood, saindo da estação do metrô me deparei com a calçada da fama, outro mito e à minha esquerda já avistei o famoso prédio da Capitol Records. Na primeira esquina onde apareceu o Hollywood Sign, ele estava lá novamente, o famoso letreiro “HOLLYWOOD”, agora bem mais perto, é o meu bairro e isso é muito legal!

O hostel é um ótimo lugar, só tem brasileiro, o que diminui o impacto do inglês e a loucura que esse choque cultural cria. Apesar do hostel ser bem legal, nosso quarto certamente é o pior, a calefação não funciona, mas o ventilador está em ótimas condições, pena que aqui é inverno e a gente não precisa usá-lo. Além do mais, 5ºC é frio pra c**alho.

Enfim, gente... as coisas aqui estão se assentando e tudo está indo muito bem. Pelo que vejo, nessa terra o trabalho é recompensado. Os impostos que você paga são honrados pelo governo...enfim, aqui as coisas funcionam e vocês vão ver o por quê disso nos próximos posts que publicarei depois.

Um grande abraço pra todos. Beijos Pai e Mãe. Até o próximo post.

E vamos Lobservando.

sábado, 25 de novembro de 2006

Neurastenia com Coca-cola.

neurastenia : do Gr. neûron, nervo + asthéneía, fraqueza; s. f.; espécie de neurose em que o principal sintoma é um estado de cansaço que não é provocado por anemia, infecção, subnutrição ou qualquer outra doença identificada; estado de esgotamento nervoso; nervosismo.
Fonte: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx - Dicionariozinho online de primeira!


Gente querida, já estou aqui em Maringá, esperando dar 5 da manhã pra me dirigir ao aeroporto Silvio Name Júnior, vulgo Aeroporto de Maringá. Dormir? Pra quê? Passei essa ultima semana sem dormir mesmo. E além do mais aqui ta difícil, por muitos fatores, aí vão dois muito importantes: Fator número um, tá muito quente demais essa cidade! Nesmo com a chuvinha que caiu no início da noite. Fato número dois, faltam apenas duas horas pra eu ir até o aeroporto, não dá nem tempo de fechar o olho mesmo. Daqui a pouco tomo uma ducha e ta tudo novo.

Pois é, tenho que inventar algo pra fazer até dar a hora do banho, portanto vou seguir a idéia do Alessandro, que me sugeriu falar sobre a neura da viagem. Gostei! E vou falar. Essa viagem nasceu a uns dois meses e tanto atrás, pensei e decidi durante um mês e corri atrás de tudo durante o outro, mas não fui só eu, somos três doidos que vão pra Los Angeles. Eu, o Ton (guitarrista da Superlego) e o Carlão (amigão mestre do conhecimento geral e em línguas), em breve teremos fotos da turminha.

Bem, correr atrás de tudo muito rapidamente cansa, certo? Errado! Faz uma semana que não durmo, e pelo que sei, gente cansada dorme. Dizem que é a ansiedade... concordo plenamente. Vai me dizer que não é estranho você pensar que vai jantar no Brasil e no dia seguinte almoçar na Califórnia? O que me deixa mais tranqüilo é que é só por tempo determinado, senão já tinha tido um colapso. Pois é, alucinante e muito mais!

Foram muitos formulários, todos com as mesmas perguntas só que em outras palavras, uns em português outros em inglês. Taxas e tarifas e afins. Documentos e comprovantes em cima de documentos e comprovantes. Entrevistas e viagens, muitas aventuras. Tanta coisa que parecia idiota e que na realidade era idiota mesmo...dava até raiva, mas foi tudo lindo e correu bem. E agora estou aqui, sentado no P.C. do Carlão, em Maringá, curtindo um Crosby, Stills, Nash & Young (quem não conhece vá conhecer agora que vale a pena), a algumas horas de começar o périplo aéreo por sobre o continente americano.

Serão mais de 9 mil kilometros, mais de 10 horas, pois a jornada é cheia de vais e voltas e esperas. Lá vai o itinerário pra quem interessar possa: Saída de Maringá as seis da matina, chegada em Curitiba às seis e pouco. Saída de Curitiba...bem... vai saber! Está instalado o caos nas linhas aéreas deste país, por pura ingerência dos famosos militares tão inteligentes e eficientes (cadê o braço forte mão amiga agora, heim?). Só sei que de Curitiba vamos pra São Paulo onde passaremos o tempo indefinido entre a chegada e a partida às 0:55 do domingo, dia 26, para Miami (US) e depois pra Los Angeles (US). Chegaremos pra almoçar na Cidade Angelical, lá pelas 11 da matina horário local. Daí pra frente vai saber o que nos espera. Só mesmo no próximo bat-post, nesse mesmo bat-blog. Chegou a hora do banho, um grande abraço a todos. Até mais ver!

Ps: Não consigo mais colocar parágrafo nessa coisa!

Mas onde é que fica essa tal de Los Angeles? (Parte Final)

Olvera Street, Los Angeles, CA.

Antes de tudo devo dizer que o título de hoje deveria ser: “Tá, já sei onde é, mas e daí?”. Acontece que tive um pequeno deslize em colocar o (Parte I) no ‘post’ anterior, então pra fechar certinho o raciocínio, sem traumas, fiz o (Parte Final).

Já sabendo da historinha do título, posso passar ao que interessa. Considerando que todos gostaram dos dados demográficos e infra-estruturais da “City of Angels”, irei falar de alguns detalhes históricos de lá. Não posso deixar de ressaltar o maravilhoso trocadilho que é falar de “lá” quando você está indo para “L.A”. E tá falado!

Bem, tudo começou na margem do Rio Los Angeles (não é “Trio Los Angeles”, eles não tem nada a ver com isso), na aldeia Yang-na, da tribo indígena Shoshone. Esse era o local onde hoje está o centro de Los Angeles. Essa vila foi descoberta em 1.542, um pouquinho depois do Brasil, por Juan Rodriguez Cabrillo, que passou por lá, foi embora e acabou esquecendo de tudo. Duzentos e vinte e sete anos depois, em 1.769, Gaspar de Portolá e Juan Crespi apareceram por aquelas redondezas novamente e resolveram ‘tocar o terror’. Dominaram tudo e colocaram o imenso nome de Nuestra Señora la Reina de Los Ángeles de Porciúncula, local que foi povoado pelo pessoal que morava numa vila ali por perto que se chamava Mission San Gabriel Arcángel. No ano de 1.820, a cidade dos anjos já tinha a enorme população de 615 pessoas (!), um número muito saudoso pra quem tem 3 milhões hoje.

A colonização da região foi como na maioria das outras da América, predominantemente feita pelos espanhóis que, à partir de 1821 com a independência do México frente à Espanha, se tornaram Mexicanos. Os primeiros traços desse povoado está preservado no centro de Los Angeles, num lugar que se chama Olvera Street, que certamente irei visitar, mas por enquanto deixo uma foto que alguém tirou. Um fato interessante sobre a relação México-Califórnia é que Los Angeles era a capital do estado mexicano (!) da Califórnia. Isso até depois de uma guerra entre U.S.A e México, quando os “Xicanos”, derrotados, assinaram o Tratado de Guadalupe Hidalgo, em 1848, que cedia a Califórnia aos Estados Unidos.

Depois de 1850, todas as outras etnias começaram a aportar na já denominada Los Angeles, que nessa época atingiu 1,6 mil habitantes e não parou mais de crescer. Com a chegada da ferrovia, através de San Francisco (que fica ao norte de L.A.), a corrida do ouro, a descoberta de petróleo, a inauguração do Canal do Panamá que uniu o Atlântico com o Pacífico e muitos outros fatos que levaram aquele pequeno povoado com um nome imenso a se transformar numa imensa metrópole de nome pequeno. E daí é que é pra ‘L.A.’ que eu vou!


Para saber mais: Wikipedia (em Português); Wikipedia (em Inglês); City of Los Angeles (inglês)

quarta-feira, 22 de novembro de 2006

Mas onde é que fica essa tal de Los Angeles? (Parte I)

Já que o motivo primário desse blog é contar a minha vida e elocubrações em geral lá na terra do Tio Sam, eu não poderia começar diferente. Vou colocar aqui o que algumas horas de pesquisa me ensinaram sobre o lugar que vou morar: Los Angeles, Califórnia, Estados Unidos da América do Norte, cuja região metropolitana vocês podem ver aí em cima na foto de satelite.
Em primeiro lugar Los Angeles fica longe pra caramba, está a 9.387 Kilômetros ou 5.833 Milhas de distância de Umuarama (clique aqui quem quiser conferir). E pra não perder a mania brasileira de colocar futebol em tudo, isso dá mais ou menos uns 938 campos de futebol enfileirados em linha reta (olha só, até parece que ficou mais perto!).
Agora vamos pra parte séria, se é que isso existe. A famosa “Cidade dos Anjos” é a segunda maior cidade dos E.U.A, perde só pra New York, e é a maior cidade do Estado da Califórnia. A cidade de Los Angeles tem aproximadamente 4 milhões de habitantes, mas se você considerar toda a região metropolitana (pois L.A. é uma metrópole) esse número sobe pra mais de 13 milhões (!). É lá que se encontra a maior frota automobilística dos Estados Unidos, com uma média de 1,8 carros pra cada motorista licenciado, e por causa disso é lá também que está o maior sistema de vias expressas e auto-estradas do mundo e por conseqüência lógica, o ar mais poluído dos Estados Unidos, de acordo com a American Lung Association. Ah! O gentílico pra quem nasce lá é ‘Angeleno’.
É uma cidade litorânea e situa-se na costa Leste dos Estados Unidos, ou seja, é banhada pelas águas azuis e geladas do Oceano Pacífico – é interessante como toda vez que penso nisso, me lembro do filme “Tubarão”. Pois é, e apesar de todo esse tamanhão que pressupõe o caos, Los Angeles tem a segunda menor taxa de criminalidade dos Estados Unidos, perde só pra quem?! E lá vem New York de novo. Vivendo e aprendendo, né São Paulo e Rio?
A região metropolitana de Los Angeles compreende um total de 88 cidades das quais Los Angeles é a sede. Algumas são famosas, como Hollywood, West e North Hollywood, Bervelly Hills, Santa Mônica, Long Beach e outras sequer conhecidas. Nunca vi ter mais pontos turísticos por metro quadrado do que por lá. Venice Beach, Rodeo Drive, Disneyland, Calçada da Fama, Kodak Theater, Teatro Chinês, a inigualável Mansão Playboy, enfim, em qualquer esquina já foi gravado alguma cena de algum filme ou seriado. Tem celebridades saindo pelo ladrão. Inclusive, Malibu, a praia dos famosos e das loiras peitudas é logo ali do lado. E não podia ficar de fora o fato de que lá é a terra do The Doors, pra ser mais exato em West Hollywood, mas isso fica pra um post específico.
Gente, ta ficando grande o negócio, paro por aqui. Em breve volto com mais aperitivos sobre Los Angeles e as redondezas. Por enquanto escrevo do conforto da minha casinha aqui em Umuarama, no Brasil, mas à partir desse domingo 26.11.06, estarei chegando em L.A pro almoço.
Aquele abraço! E continuamos lobservando.
Para saber mais: Wikipedia (em Português); Wikipedia (em Inglês); City of Los Angeles (inglês)

Cabeçalho


A gente nasce, morre e renasce em diversos momentos, em diferentes lugares, durante toda a vida. A cada novo dia somos algo novo em experiência, jamais os mesmos. Quando ver, sentir, usar e viver simplesmente não bastam, eu escrevo.

Aqui está a minha experiência, Lobservar é o meu verbo.

segunda-feira, 6 de novembro de 2006

Nevilton

Uma parceria que começou em 2007 e já rendeu muitos bons frutos. A história toda, você pode ver na página oficial nevilton.com.br.

Para adquirir os trabalhos em edição física você pode acessar a Loja Nevilton Oficial ou os discos virtuais no Itunes Store. Você também pode ouví-los digitalmente, na íntegra, na Nevilton TV ou através dos serviços de Streaming : Rdio, Spootify, Deezer e outros.


Álbuns [LP]:

Sacode! (2013)




De Verdade (2011)





Extended Plays [EP]:

Noite Alta (2016)



Pressuposto (2010)





Singles:

Amarela (2017)






Versões e Tributos, por Nevilton:

domingo, 5 de novembro de 2006

Edu Franz

Compositor e multi-instrumentista de Cianorte (PR). Sou o responsável pelos contrabaixos e muitos bedelhos na produção fonográfica desse projeto iniciado no primeiro semestre de 2015.

Extended Plays [EP]:

Me Diz (2017)



The Band of The Seven Wonders (2015)






Singles:

Minha Pior Desculpa (2016)







sábado, 4 de novembro de 2006

The Dangerines


The Dangerines começou em 2015, com Will Prestes e Patrícia Spier. Os dois já haviam tocado em um projeto autoral chamado Tea For Two, de pop folk, que acabou em 2012. No segundo semestre de 2015, a dupla decidiu se juntar novamente e reavivar as músicas. Dessa vez, com mais gente: Rodrigo Sposito (baixo) e Tiago Lobão (bateria) entraram e o som tomou outra proporção. O primeiro show foi a cara da banda: num churrasco, numa praça, com uns 50 amigos em volta. Calor, final de tarde, sem microfones e amplificadores.

Aos poucos, o repertório de músicas autorais foi aumentando e começaram a fazer shows em festas fechadas, em São Paulo. Mas a banda teve uma parada forçada em março de 2016, quando faleceu o seu talentoso baixista. Depois disso, o grupo deu um tempo para se recompor, mas agora volta à ativa. com a seguinte formação: Will Prestes (ex-Wonkavision, nos vocais e violão); Patrícia Spier (ex-Fift, nos vocais e harmônica); Tiago Lobão (Nevilton e Edu Franz, na bateria); Flávio Guarnieri (Sugarkane e ex-Vespas Mandarinas, no Baixo) e Peter Harris (O Bardo e o Banho, no violino).

As referências dos membros são bem variadas. Vão de Pixies a Burt Bacharach, de Alanis Morissette a Lumineers, de Violent Femmes a The Cardingans, e de tantas outras indies californianas dos anos 90.


Singles :

Cannonballing (2016)


Clipe do primeiro single lançado pela banda que, ao final do vídeo, homenageia o querido e talentoso Rodrigo Sposito, com a lembrança de sua imagem icônica e inesquecível. 


sexta-feira, 3 de novembro de 2006

Hypnoise [1998-2004]

Nota: Parte importante da minha história, principalmente na questão musical, é impossível não publicar os poucos, mas importantes, registros da Hypnoise. A versão original deste texto, um registro histórico o mais detalhado possível, foi escrita em 16 de julho de 2006, por ocasião do lançamento do EP Sof Carpet, da Hypnoise. Para esta atual publicação, revisei e acrescentei alguns desdobramentos históricos posteriores.


Umuarama, no final da década de 1990, tinha se transformado numa cidade iminentemente universitária. Pessoas de todos os lados do Paraná e do resto País estavam convivendo, trocando influências e cultura, principalmente musical. Nesse contexto, a antes pacata cidade do Noroeste do Paraná estava para presenciar mais uma das costumeiras ondas de bandas locais.

Em Janeiro de 1998, Fábio Suzuki, Mitchel Kipgen, Eduardo M. Custódio, Tiago Sá Carneiro e Julio Cysne, universitários da cidade, se reuniram no há muito tempo extinto Cabeça Oca, um bar meio quiosque, para um show de sua banda, que se chamava Mussy. Na platéia daquele show estava uma garota de 14 anos de idade, que adorava música e se chamava Tammy Yokohama, que  levou a notícia da nova banda da cidade até seu irmão Francis Yokohama. Foi assim que os irmãos, que também tocavam e cantavam, começaram a acompanhar os ensaios da Mussy, até que foram convidados a se juntarem à banda.

Durante o ano de 1998 a banda Mussy tantas formações diferentes e tão poucos ensaios que era praticamente uma formação por ensaio, uma aglutinação e desaglutinação de várias bandas locais e músicos avulsos até, finalmente, originar uma banda fixa, que foi chamada de HYPNOISE. Eram eles: Mitchel Kipgen (vocais); Tammy Yokohama (vocais); Francis Yokohama, o Bodão (guitarra e vocais); Anderson Willian Gazzi (guitarra); Fábio Suzuki, o Japa (Teclado); Julio Cysne (baixo) e Fernando Livoni (bateria).

A influência sonora da Hypnoise era o rock alternativo e a cultura grunge, muito em voga naquela década. O som de bandas como Pixies, Pavement, Garbage, Pearl Jam, Nirvana e tantas outras da cena alternativa corriam nas veias daqueles caras. E foi com suas musicas "esquisitas", porém muito bem tocadas, que a Hypnoise conquistou seu espaço na cidade e logo já estavam tocando em Foz do Iguaçu, Cascavel e Maringá, chegando até Florianópolis. Em Umuarama ficaram eternizadas as várias apresentações, sempre lotadas de gente, no bar Arpoador (também extinto)

Foi nesse contexto que a banda, de repertório dominantemente de músicas "cover", gravou seu primeiro single "Atomikane - Again". Esse trabalho foi gravado num Home Studio da cidade, o D'Art Studio, com Diloê Novak, André Sá Carneiro (irmão de Tiago Sá, o primeiro guitarrista da banda) e Tiago "Lobão" Inforzato como equipe de gravação. Na mesma sessão de gravação foi gravado um "Release Album", com outras nove musicas "cover", registro do que era o trabalho da banda naquele momento. 

Após a gravação do single, mais exatamente em 20 de abril de 2000, a Hypnoise sofre sua primeira baixa, Julio Cysne, baixista e recém formado em Odontologia, deixou a banda para se dedicar à sua nova carreira e se muda para Santa Catarina. Para assumir seu lugar, a banda convida Tiago Lobão, que assume a "cozinha" junto com Fernando Livoni

Com a nova formação, conquistaram outras regiões do estado do Paraná e se tornaram referência na cidade. Tocaram por todo o estado (Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Francisco Beltrão, Pato Branco, Maringá, Curitiba e outras tantas); voltam para uma temporada em Santa Catarina, com apresentações em Laguna e Meia Praia; além de manter apresentações constantes em Puerto Iguazu, na Argentina.

É nesse circuito que a banda passa a maior parte do tempo, aumenta sua visibilidade e chama atenção de outros músicos, fortalecendo a cena local e influenciando outras bandas de Umuarama, como a Jugulator (Heavy Metal), Overload (Alternativo), Dead Clock (Grunge), Lady Killers (Grunge), Facamolada (Rock n' Roll) e diversas outras.

De 06 a 11 de Março de 2001, acontecem as sessões de gravação do primeiro EP com músicas da própria banda, o "Soft Carpet". A banda se reuniu novamente no D'Art Studio para uma semana intensa de gravações para registrar cinco músicas: Again, Broken Fingers, Cinco Dias, Lost My Dreams e Million Miles Ago. Infelizmente, por discordâncias internas, o EP ficou sem ser lançado até julho de 2006.

A banda seguiu seu caminho de shows pelo Paraná, normalmente, até que em 16 de Março de 2002 sofre sua Segunda baixa, Fábio Suzuki, o Japa, tecladista resolve deixar a banda. Ninguém foi chamado para substituí-lo, transformando a Hypnoise em um sexteto.

Durante sua trajetória, a Hypnoise pôde dividir o palco com bandas peso-pesado do rock nacional como Pato Fu, Detonautas, Velhas Virgens, Dazaranha, Gram (que na época ainda se chamava Mosva e fazia tinha um ótimo trabalho de Beatles cover).

Depois de seis anos de atividades ininterruptas e muitos quilômetros rodados em Vans e no Opalão do Mitchel, a Hypnoise, infelizmente, encerrou oficialmente suas atividades em agosto de 2004. Mas, seus integrantes continuaram ativos na música. Mitchel, Francis e Tammy resolveram se mudar para Curitiba, capital do estado, onde fundaram a banda Novanoise; Loão, Anderson e Fernando ficaram em Umuarama e, junto com Nevilton de Alencar e Rafael Cardoso, criaram a Superlego, da qual, sem Anderson e Rafael, se originaria a primeira formação do power trio "Nevilton" (e a continuação dessa história você pode ler aqui)

Durante toda sua existência a Hypnoise divulgou o som que o rádio não toca, despertando o interesse pelo rock Alternativo, pelo Indie Rock e demais estilos menos conhecidos do rock. A banda, certamente, tem uma grande parcela de "culpa" sobre esses jovens da região que hoje ouvem Placebo, Garbage, Pixies e afins. E é com grande satisfação que posso olhar pra trás e ver esse lindo jardim que nasceu das sementes que plantamos.



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Acústico no Arpoador [1999]



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Release Album [2000]



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Soft Carpet [2001/2006]



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Ao Vivo sabe-se lá onde [???]




Video Memória:

Este vídeo foi compilado pelo Francis Yokohama, das poucas, mas preciosas fitas VHS que encontrou em sua casa. Cenas aleatórias, como são as memórias afetivas, de uma juventude em busca da realização pela música. Foi, sem dúvida, um tempo importante na construção do artista que sou hoje.





quarta-feira, 1 de novembro de 2006

Diversos


Por la Calle (2012)

Musiquei um poema de Canek Sánchez Guevara (neto do Che), para o projeto Reversos, publicado em Março de 2012. Nesta gravação, piano, violão e vocais são por minha conta (e risco).